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Tal extenso arsenal teria como objetivo impedir que o governo norte-coreano fosse derrubado por forças externas.
Teste do míssil balístico norte-coreano KN-25 © Foto / Rodong Sinmun |
De acordo com o relatório feito pelo Estado-Maior do Departamento do Exército dos EUA, intitulado de "Táticas Norte-Coreanas" ("North Korean tactics", no original em inglês), o arsenal nuclear do país asiático varia entre 20 a 60 bombas, segundo diferentes estimativas.
Além disso, Pyongyang tem "capacidade de produzir seis novos dispositivos [nucleares] cada ano". O órgão também acredita que o país poderá alcançar a cifra de 100 armas nucleares até o fim de 2020.
'Objetivos primários'
O relatório também apresenta o que seriam os objetivos primários da Coreia do Norte.
"O primeiro objetivo é que Kim Jong-un e sua família mantenham sua posição de autoridade no regime através do controle ideológico da população do país", afirma o documento.
Já o segundo objetivo seria manter a Coreia do Norte como "um Estado independente livre de interferência externa, especialmente das potências ocidentais".
No esforço de desenvolver suas capacidades militares, o país também teria entre 2.500 e 5.000 toneladas de armas químicas.
"A Coreia do Norte possui um grande leque de capacidades e vai as aplicar em momentos e lugares selecionados para alcançar os efeitos desejados", aponta o relatório.
Além disso, o país também possuiria como doutrina militar uma guerra de duas frentes. Contudo, o termo frente aqui difere no sentido do mesmo utilizado durante as duas guerras mundiais, mas consiste em um ataque duplo contra a Coreia do Sul.
Tal ataque seria primeiramente executado por uma grande invasão terrestre através da Zona Desmilitarizada e a segunda frente seria o uso de mísseis balísticos contra alvos no Sul.