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Desta forma, a ministra sugere que a Alemanha poderia contribuir com 10% das necessidades da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN). A porcentagem deve refletir a parcela total dos "objetivos planejados" da aliança, que são definidos periodicamente, revelou um porta-voz do ministério ao portal Defense News.
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Esta matemática consideraria com mais exatidão os esforços da Alemanha nas categorias "dinheiro, capacidades e compromissos" do que o atual objetivo de gastos de 2% do Produto Interno Bruto (PIB).
Kramp-Karrenbauer busca alterar o padrão orçamentário há algum tempo, ainda mais sob a luz dos efeitos econômicos da pandemia do coronavírus. Com a imprevisibilidade econômica, qualquer objetivo relacionado à produção econômica é volátil demais para expressar o verdadeiro comprometimento dos membros da OTAN, sugere a ministra.
Os gastos militares da Alemanha quase alcançaram US$ 50 bilhões (R$ 266 bilhões) em 2019, após consecutivos aumentos anuais. Contudo, o país europeu continua sendo pressionado pelos Estados Unidos para aumentar seus gastos com defesa.
Nesta quarta-feira (5), Donald Trump, mandatário dos EUA, afirmou que tinha dificuldades em entender como Berlim estava disposta a adquirir gás russo, mas lutava para contrariar Washington em questões de defesa.
Anteriormente, o mandatário dos EUA afirmou que o país vai reduzir o número de suas tropas na Alemanha. O presidente anunciou que decidiu reduzir o número de tropas dos EUA na Alemanha porque o país deve bilhões de dólares à OTAN.