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A razão do cancelamento teria como fundo a preocupação do premiê israelense, Benjamin Netanyahu, de seu país perder vantagem tecnológico-militar na região se os EUA venderem ao país árabe caças F-35.
Xeque Mohammed bin Zayed al-Nahyan, príncipe herdeiro de Abu Dhabi e vice-comandante-em-chefe das forças armadas dos Emirados Árabes Unidos (Alexander Nemenov) |
Desta forma, Netanyahu teria ido contra a venda do equipamento militar aos Emirados Árabes Unidos, provocando insatisfação em Abu Dhabi, publicou o site de notícias israelense Walla.
Enquanto isso, os EUA têm negociado a venda de equipamentos de defesa para os EAU, processo iniciado antes das conversações sobre a normalização das relações entre dois os países do Oriente Médio.
"Nós temos mais de 20 anos de relação em segurança com os Emirados Árabes Unidos. Nós lhes provemos assistência técnica e militar e continuaremos agora revendo tal processo", publicou o jornal The Times of Israel, citando recente fala do secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, a jornalistas em Jerusalém.
Recentemente, em visita a Israel, Pompeo assegurou o apoio dos EUA a Israel garantindo a este fornecimento de tecnologia militar para manutenção de suas vantagens em defesa no Oriente Médio.
Atualmente, os Emirados Árabes Unidos são o terceiro país árabe a possuir relações diplomáticas oficiais com Israel.
Contudo, o atual desentendimento entre ambas as partes poderia ser a primeira prova para o início da normalização das relações.