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A China afirmou que tomará "medidas recíprocas" contra os EUA em resposta às sanções impostas contra quatro políticos chineses e uma entidade governamental, argumentando "graves abusos de direitos" da etnia uigur na região de Xinjiang, no noroeste do país asiático.
© AP Photo / Andy Wong |
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Zhao Lijian, mencionou que com a ação Washington cometeu uma grave interferência nos assuntos nacionais que foi profundamente prejudicial para as relações bilaterais, informa a Reuters.
As medidas punitivas afetam o secretário regional do Partido Comunista, Chen Quangu, além de Zhu Hailun, ex-subsecretário regional do partido, Wang Mingshan, diretor e secretário do Partido Comunista do Escritório de Segurança Pública de Xinjiang, e Huo Liujun, ex-secretário do escritório, assim como o próprio Escritório de Segurança Pública de Xinjiang.
Segundo o Departamento do Tesouro dos EUA, a entidade e os funcionário estariam relacionados com um caso que, supostamente, incluiria "a detenção arbitraria massiva e o abuso físico severo" de uma minoria étnica.
As sanções foram impostas em virtude da Lei Global Magnitsky, que permite ao governo norte-americano sancionar a todos os que cometam violações de direitos humanos no mundo mediante congelamento de qualquer ativo nos EUA, restrições de viagens e proibições relacionadas a negócios com eles.