Poder Aéreo
A Academia da Força Aérea (AFA), localizada em Pirassununga (SP), inaugurou, na tarde desta sexta-feira (10), um novo sistema de simulador de voo que será empregado para a instrução dos Cadetes Aviadores. A cerimônia foi presidida pelo Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Antonio Carlos Moretti Bermudez, acompanhado do Diretor de Ensino da Aeronáutica, Major-Brigadeiro do Ar Marcos Vinicius Rezende Mrad, e do Comandante da AFA, Brigadeiro do Ar Ramiro Kirsch Pinheiro.
Também participaram do evento o Chefe do Estado-Maior da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Carlos Augusto Amaral Oliveira; o Comandante de Operações Aeroespaciais, Tenente-Brigadeiro do Ar Jeferson Domingues de Freitas; o Comandante-Geral de Apoio da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Carlos de Almeida Baptista Junior; o Secretário de Economia, Finanças e Administração da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Marcelo Kanitz Damasceno; o Comandante-Geral do Pessoal da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Luis Roberto do Carmo Lourenço; o Diretor-Geral do Departamento de Controle do Espaço Aéreo, Tenente-Brigadeiro do Ar Heraldo Luiz Rodrigues; o Chefe de Logística e Mobilização do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, Tenente-Brigadeiro do Ar João Tadeu Fiorentini; Comandantes, Chefes e Diretores de Organizações Militares da Aeronáutica
“Este é mais um salto na formação dos nossos cadetes aviadores. Estamos familiarizados com outro tipo de simulador que complementa a instrução aérea e, sem dúvida, o T-200 chega para aprimorar a instrução ministrada em voo, proporcionando melhor preparo e excelente treinamento aos nossos cadetes”, destacou o Tenente-Brigadeiro Bermudez.
O simulador T-2000 possibilita o treinamento de diversos tipos de missões e aplicação dos conceitos primários, como teoria de voo e regras de tráfego aéreo, até os conceitos mais avançados de pilotagem, a exemplo de manobras e acrobacias, voo de formatura, voo noturno e voos de navegação visual e por instrumento. Desse modo, um único equipamento acompanhará o Cadete Aviador desde o início do voo no Segundo Esquadrão de Instrução Aérea até o término do Curso de Formação de Oficiais Aviadores, no quarto ano.
“A expectativa é que esta ferramenta auxilie na formação dos Aviadores da Força Aérea Brasileira, ajudando a entregar profissionais cada vez mais preparados e experientes, com menor taxa de atrito na formação. Em suma, ocorrerá aumento na qualidade com redução de custos, bastando acompanharmos as evoluções tecnológicas que se apresentam a cada dia no universo da aviação”, ressalta o Comandante da AFA.
Por ter um software altamente customizável, o T-2000 proporciona a simulação não só do T-27 Tucano, mas também do T-25 Universal, aeronaves com as quais o Cadete tem contato na AFA. Com a tecnologia de Force Feedback, o mesmo hardware simula as diferenças de comandos entre os projetos. Desenvolvido em uma parceria da AFA com o Centro de Computação da Aeronáutica de São José dos Campos (CCA-SJ), o projeto apresenta outro grande diferencial: o seu baixo custo.
A aquisição está estimada em menos de 10% do dispêndio com os produtos oferecidos atualmente no mercado, o que foi possibilitado pela escolha individual de cada componente de software e hardware, viabilizando a utilização de diversas marcas consolidadas e testadas ao longo dos anos, com maior concorrência de preços.
“O baixo custo estende-se também à manutenção dos equipamentos, semelhantes aos que entusiastas do voo simulado adquirem para uso individual. Esta semelhança possibilita, inclusive, a instalação do mesmo software em equipamentos pessoais para uso e estudo em locais diversos, mesmo que num hardware menos capaz”, explica um dos idealizadores do projeto, o Major Aviador Alexandre Ribeiro Deliberador.
Além disso, a capacidade da conexão em rede entre os simuladores proporciona não só a operação de diversas aeronaves simuladas em um mesmo espaço, mas também a presença de um controlador de voo em estação dedicada, trazendo ainda mais realismo.
“Este é mais um salto na formação dos nossos cadetes aviadores. Estamos familiarizados com outro tipo de simulador que complementa a instrução aérea e, sem dúvida, o T-200 chega para aprimorar a instrução ministrada em voo, proporcionando melhor preparo e excelente treinamento aos nossos cadetes”, destacou o Tenente-Brigadeiro Bermudez.
O simulador T-2000 possibilita o treinamento de diversos tipos de missões e aplicação dos conceitos primários, como teoria de voo e regras de tráfego aéreo, até os conceitos mais avançados de pilotagem, a exemplo de manobras e acrobacias, voo de formatura, voo noturno e voos de navegação visual e por instrumento. Desse modo, um único equipamento acompanhará o Cadete Aviador desde o início do voo no Segundo Esquadrão de Instrução Aérea até o término do Curso de Formação de Oficiais Aviadores, no quarto ano.
“A expectativa é que esta ferramenta auxilie na formação dos Aviadores da Força Aérea Brasileira, ajudando a entregar profissionais cada vez mais preparados e experientes, com menor taxa de atrito na formação. Em suma, ocorrerá aumento na qualidade com redução de custos, bastando acompanharmos as evoluções tecnológicas que se apresentam a cada dia no universo da aviação”, ressalta o Comandante da AFA.
Por ter um software altamente customizável, o T-2000 proporciona a simulação não só do T-27 Tucano, mas também do T-25 Universal, aeronaves com as quais o Cadete tem contato na AFA. Com a tecnologia de Force Feedback, o mesmo hardware simula as diferenças de comandos entre os projetos. Desenvolvido em uma parceria da AFA com o Centro de Computação da Aeronáutica de São José dos Campos (CCA-SJ), o projeto apresenta outro grande diferencial: o seu baixo custo.
A aquisição está estimada em menos de 10% do dispêndio com os produtos oferecidos atualmente no mercado, o que foi possibilitado pela escolha individual de cada componente de software e hardware, viabilizando a utilização de diversas marcas consolidadas e testadas ao longo dos anos, com maior concorrência de preços.
“O baixo custo estende-se também à manutenção dos equipamentos, semelhantes aos que entusiastas do voo simulado adquirem para uso individual. Esta semelhança possibilita, inclusive, a instalação do mesmo software em equipamentos pessoais para uso e estudo em locais diversos, mesmo que num hardware menos capaz”, explica um dos idealizadores do projeto, o Major Aviador Alexandre Ribeiro Deliberador.
Além disso, a capacidade da conexão em rede entre os simuladores proporciona não só a operação de diversas aeronaves simuladas em um mesmo espaço, mas também a presença de um controlador de voo em estação dedicada, trazendo ainda mais realismo.
Histórico
Ao longo dos últimos anos, os simuladores de voo passaram por muitos avanços, que proporcionaram melhorias significativas no treinamento dos pilotos, como o auxílio na formação com redução de custos e aumento na segurança de voo. Percebendo a importância dessa ferramenta, desde a década de 1980, a AFA aplica a instrução aérea também com o voo simulado, especificamente para a aeronave T-27. O atual simulador proporciona o treinamento dos procedimentos normais e de emergência, além da prática do voo por instrumentos.
Nesses mais de 30 anos de emprego operacional do simulador, ocorreram muitas evoluções tecnológicas que permitiram treinamentos mais avançados com esta ferramenta. Assim surgiu a ideia do T-2000, um simulador mais moderno que comporta constantes atualizações, sem a necessidade de aquisição por completo de novos projetos, já que novas melhorias podem ser aplicadas individualmente.
FONTE: Força Aérea Brasileira