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Além disso, nos novos aparelhos poderá ser instalada uma versão de inteligência artificial do programa Skyborg do Laboratório de Pesquisa da Força Aérea dos EUA.
Drone do programa Skyborg do Laboratório de Pesquisa americano | LABORATÓRIO DE PESQUISA DA FORÇA AÉREA DOS EUA |
Em tarefas onde os MQ-9 Reaper não eram muito eficazes, o novo drone terá vantagem, tendo capacidades de voar e combater na maioria das vezes de forma autônoma, aprendendo através da própria experiência.
Em 3 de junho a Força Aérea dos EUA divulgou um pedido de informação à indústria aeroespacial para o desenvolvimento de uma plataforma de ataque não tripulada de inteligência artificial. De acordo com o anúncio, o aparelho de próxima geração deverá estar pronto para executar missões de combate em 2031.
"A estratégia de aquisição ainda não foi estabelecida", ressaltou a entidade militar. Em outras palavras, ninguém sabe ainda quanto irá custar o desenvolvimento e fabricação deste aparelho, escreve a edição Forbes.
"O conjunto de missões de caça e destruição fornece uma capacidade combinada ímpar [de inteligência, vigilância e reconhecimento] e atributos de ataque em uma plataforma única, respondendo às mais altas exigências tecnológicas da Força Aérea através de sua ampla capacidade", sublinha a edição.
No caso do Reaper, este é controlado por uma equipe de duas pessoas, muitas vezes localizada a milhares de quilômetros do local da missão, via satélite.
Já o novo done deve apresentar "autonomia, inteligência artificial e algoritmos de aprendizagem de máquina, entre outras capacidades", lê-se na solicitação.
Em particular, o novo drone deverá incluir Skyborg – o avançado programa do Laboratório de Pesquisa da Força Aérea dos EUA focado nos algoritmos de autonomia e inteligência artificial. Em duas palavras: o novo sistema poderá combater e tomar decisões por si próprio. Um operador humano pode decidir antes de uma missão o nível de autonomia que o drone deve ter.
A ideia é que os veículos não tripulados que acompanham as aeronaves tripuladas sejam suficientemente baratos para não serem um problema perdê-los em combate. Serão capazes de realizar uma variedade de tarefas, tais como explorar o terreno ou concentrar o fogo inimigo no caso de o grupo ser atacado.