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Durante este tempo a Rússia tem feito grandes progressos na modernização de sua Frota do Pacífico, que receberá 15 novos navios de guerra e embarcações de reabastecimento que irão operar no Extremo Oriente até o final de 2020, aponta edição americana.
Submarino nuclear russo Vladimir Monomakh de classe Borei © SPUTNIK / ILDUS GILYAZUTDINOV |
Da União Soviética a Rússia herdou uma enorme e moderna frota de navios de superfície e submarinos, incluindo a Frota do Pacífico, que no início da década de 1990 estava no apogeu do seu poderio, tendo em serviço centenas de navios de guerra, pequenas embarcações e submarinos, com uma área de atuação que se estendia aos oceanos Pacífico e Índico.
Até o fim de 2020 mais 15 novos navios militares e de abastecimento vão integrar a Frota do Pacífico, entre eles a corveta Gremyaschy, do projeto 20385, e o submarino diesel-elétrico Petropavlovsk-Kamchatsky, do projeto 636.3, que deve chegar à costa oriental russa até o final de 2020, entre outros.
A edição dos EUA dedica uma atenção especial à nova corveta russa Gromky do projeto 20380, com a primeira unidade a ter entrado em serviço no fim de 2018.
Os navios desse projeto são destinados a operações na zona marítima próxima, combate contra navios de superfície e submarinos inimigos e apoio de artilharia a forças de assalto anfíbias.
Além disso, esta corveta pode operar em praticamente todas as zonas do oceano. A Marinha russa planeja receber um total de 13 navios desta classe até 2021, escreve The National Interest.
Por fim, o artigo ressalta que as reformas militares da Rússia já alcançaram grandes progressos e avanços com as frotas do mar Negro e do Báltico, apontando ainda que vários submarinos e navios de guerra foram entregues à Frota do Norte.