Sputnik
Em comunicado divulgado pela agência de notícias KCNA, Kwon Jong Gun definiu as atitudes dos EUA como "desagradáveis", aconselhando os norte-americanos a "ficarem de boca fechada e cuidarem de seus assuntos internos primeiro", se Washington quiser evitar um "susto" e garantir a "celebração tranquila" das eleições presidenciais de novembro.
© AFP 2020 / Ed Jones |
"Ninguém tem o direito de se intrometer nas relações intercoreanas, pois as relações pertencem aos assuntos internos da nação coreana de A a Z", afirmou Kwon.
A declaração ocorreu depois que o Departamento de Estado dos EUA afirmou que estava decepcionado com a Coreia do Norte depois de a nação asiática ter suspendido nesta terça-feira (9) as linhas diretas de comunicação com a Coreia do Sul, em protesto às autoridades sul-coreanas por permitirem "desertores" trocarem informações através da fronteira, um ato hostil que viola uma série de acordos de paz entre os dois lados, informa a KCNA.
Além disso, Kwon Jong Gun comentou que está cansado da "dupla face dos EUA", no sentido de que parecem "ansiosos em deter as relações intercoreanas quando mostram sinais de progresso", porém "atuam quando parecem que as relações pioram".
Analistas afirmam que o impasse nas negociações levou a Coreia do Norte a direcionar suas frustrações para Seul e não para Washington, realizando uma série de testes de armas nos últimos meses.
Seul e Washington são aliados, e os EUA mantêm aproximadamente 28.500 soldados na Coreia do Sul para proteger o país vizinho do Norte.
Além disso, Kwon Jong Gun comentou que está cansado da "dupla face dos EUA", no sentido de que parecem "ansiosos em deter as relações intercoreanas quando mostram sinais de progresso", porém "atuam quando parecem que as relações pioram".
Analistas afirmam que o impasse nas negociações levou a Coreia do Norte a direcionar suas frustrações para Seul e não para Washington, realizando uma série de testes de armas nos últimos meses.
Seul e Washington são aliados, e os EUA mantêm aproximadamente 28.500 soldados na Coreia do Sul para proteger o país vizinho do Norte.