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A Força Aérea dos EUA no Pacífico referiu em um comunicado à imprensa em 17 de junho que os militares dos EUA e do Japão foram capazes de conduzir uma série de missões realistas e prolongadas, demonstrando o "compromisso inabalável das forças com a segurança e a estabilidade da região do Indo-Pacífico".
Boeing B-52 Stratofortress © AP Photo / Mindaugas Kulbis |
"Essas missões de bombardeiros estratégicos fornecem aos nossos pilotos voos realísticos de longa duração de que necessitam para permanecer altamente proficientes e prontos para agir quando chamados a apoiar a defesa coletiva dos Estados Unidos", afirmou o tenente-coronel Christopher Duff, comandante do 96º Esquadrão de Bombardeiros em Barksdale, de cuja base decolaram os B-52 norte-americanos.
"Operações em formato expedicionário desafiam nossas tripulações aéreas, pessoal de manutenção e de apoio a agir em diferentes cenários, continuando a demonstrar a credibilidade das nossas forças em sua agilidade e capacidade de ataque global de longo alcance, em qualquer lugar do mundo e a qualquer momento", acrescentou o comandante, citado pelo próprio site da base aérea de Barksdale, na Louisiana (EUA).
Os bombardeiros treinaram a integração com os Boeing E/A-18G Growlers do Esquadrão de Ataque Eletrônico 209 da Marinha dos EUA, estacionados na base aérea de Misawa, no Japão.
Em linha com os objetivos de previsibilidade estratégica e imprevisibilidade operacional da Estratégia de Defesa Nacional, a Força Aérea norte-americana alterou seu modelo de emprego de forças de maneira a permitir que bombardeiros estratégicos possam operar na região do Indo-Pacífico a partir de um leque mais amplo de bases no exterior e de bases situadas nos estados contíguos norte-americanos com maior resiliência operacional.
"As missões de Forças-Tarefas de Bombardeiros (BTF, na sigla em inglês) representam para uma mistura de diferentes tipos de bombardeiros estratégicos uma oportunidade de treinar ao lado de aliados e parceiros em um ambiente conjunto e de forjar uma interoperabilidade que assegure um Indo-Pacífico livre e aberto", refere o comunicado.
Esta última BTF ocorre em seguimento a uma missão conjunta em 14 de junho – envolvendo um B-52 e caças F-22 dos EUA e caças polivalentes CF-18 Hornet da Real Força Aérea do Canadá – de treinamento de interceptação sobre o mar de Beaufort para apoio ao Comando de Defesa Aeroespacial da América do Norte.
O B-52 Stratofortress tem sido a espinha dorsal da força de bombardeiros estratégicos dos EUA há mais de 60 anos, e continuará operando pelo menos até 2050.