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Um porta-voz militar da coalizão, coronel Myles B. Caggins III, revelou em comunicado neste sábado (20) que a operação foi realizada a pedido do governo iraquiano "para ajudar na derrota permanente do Daesh".
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Wadi al-Shai virou um refúgio para terroristas do Daesh (organização proibida na Rússia). O grupo começou a se esconder nas regiões rurais depois que seu último reduto foi destruído pelas Forças de Segurança do Iraque e Forças Democráticas da Síria em março de 2019.
"As forças de segurança iraquianas têm realizado uma avaliação tática do Daesh; ataques aéreos ajudam a destruir os alvos do Daesh em terrenos difíceis de alcançar por veículos comuns", disse Caggins. "Explodir os esconderijos do Daesh em locais bucólicos resulta em segurança nas cidades e aldeias", acrescentou.
O Comando Central dos EUA comentou a mais recente operação contra a organização terrorista, dizendo que a coalizão "continuará mantendo uma pressão implacável" sobre o grupo terrorista.
"Além das operações militares, a Coalizão interrompeu e degradou significativamente as operações de propaganda do Daesh, as finanças e as redes de tráfico de seres humanos", concluiu o comunicado.
No início deste mês, os caças da coalizão internacional realizaram um ataque aéreo contra cavernas que estariam sendo usadas por combatentes do Daesh a nordeste da cidade de Bayji, no norte do Iraque.