Três "mercenários" foram detidos no sábado por uma tentativa de "invasão" marítima frustrada ao norte da Venezuela, anunciou o presidente Nicolás Maduro, caso que já tem mais de 30 pessoas capturadas, incluindo dois americanos acusados de terrorismo.
France Presse
"Capturamos mais três mercenários hoje, estamos procurando e vamos capturar todos", disse Maduro na TV.
"Capturamos mais três mercenários hoje, estamos procurando e vamos capturar todos", disse Maduro na TV.
O presidente venezuelano Nicolas Maduro discursa na TV em 9 de maio de 2020 | Venezuelan Presidency/AFP / Marcelo GARCIA |
Trinta e uma pessoas foram detidas por uma "invasão" frustrada em 3 e 4 de maio nas localidades costeiras de Macuto e Chuao, norte da Venezuela, segundo o Ministério Público.
Entre eles, os militares da reserva americanos Luke Alexander Denman, de 34 anos, e Airan Berry, de 41, foram indiciado por, entre outras acusações, terrorismo, que pode ser punido com penas de entre 25 e 30 anos de prisão.
Os 29 venezuelanos capturados foram indiciados por "conspiração com um governo estrangeiro" - especificamente Estados Unidos e Colômbia -, "terrorismo, traição à pátria" e outros crimes, informou o procurador-geral, Tarek William Saab.
O plano, segundo o governo chavista, buscava a "captura, detenção e remoção" do presidente socialista e a "instalação" do líder opositor Juan Guaidó, reconhecido como presidente encarregado da Venezuela por 50 países, liderados pelos Estados Unidos.
Maduro, que considera o presidente americano Donald Trump "líder direto da operação", repetiu as acusações contra Guaidó, que chamou de "foragido da justiça", apesar do MP não ter apresentado acusações contra ele.
As autoridades informaram que oito supostos invasores morreram nos confrontos.