Nikolai Litövkin | Russia Beyond
Em meados dos anos 1990, os engenheiros russos queriam criar um análogo da pistola mais elegante e poderosa da época, a famosa Beretta italiana, amplamente usada até hoje não apenas pelas Forças Especiais, mas também por guardas presidenciais pelo mundo todo.
Os engenheiros russos queriam criar uma arma ainda mais poderosa e eficaz para combate próximo. O resultado superou as suas expectativas, e a pistola SR-1 Vektor, também conhecida como "Gurza" na Rússia, passou a ser usada imediatamente pelo Serviço Federal de Proteção, ou seja, pela guarda pessoal do presidente.
A pistola foi projetada para cartuchos de calibre de 9 x 21 mm, mais poderosos do que os de calibre 9 x1 9 mm que são usados pela Beretta e pela Glock 17.
As munições para SR-1 são capazes de perfurar 30 camadas de blindagem de Kevlar ou uma chapa de aço de 4 milímetros a uma distância de 50 metros. Esse cartucho oferece vantagens em combates em distâncias urbanos curtos.
Mas esse poder de fogo é tão grande que a bala pode penetrar a blindagem e o inimigo e, em seguida, atingir uma pessoa inocente.
"O protocolo do Serviço Federal de Proteção não leva em consideração possíveis problemas com o 'fogo amigo'. Os guardas pessoais passam por treinamento para evitar essas baixas, mas seu objetivo principal é proteger o presidente a todo custo, não importa o quê. Assim, uma investigação interna em caso de baixas inesperadas é pouco provável”, explica o editor-chefe da revista militar russa “Arsenal Otétchestva”, Víktor Murakhôvski.
Segundo ele, esse poder de fogo excessivo não é uma preocupação para os oficiais na Rússia, mas se torna um problema no exterior, pois vários países proibiram a utilização da pistola em seus territórios.
"Os norte-americanos não permitem que, por exemplo, guardas russos usem o SR-1 em seu território devido a esse poder de fogo. Assim, durante as viagens para o exterior, os agentes do Serviço Federal de Proteção optam por pistolas Yarigin de calibre de 9x19 mm", disse.
Em termos de ergonomia e desenho, o SR-1 não pode ser comparado à elegante Beretta italiana. A pistola russa é feita de ligas metálicas pesadas e rugosas e angulosas. Devido ao gatilho, menos sensível, a velocidade de tiro é mais baixa que a da Glock 17 e a da Beretta.
A SR-1, porém, é muito mais confiável do que os análogos europeus e norte-americanos. Como o AK-47, ela foi criada para funcionar sob todo o tipo de condição climática. Cada pistola passa por vários “testes de tiro de sujeira”, ou seja, ela passa uma hora em uma máquina que imita tempestades de areia, depois mais uma hora em outra que imita chuva tropical e, finalmente, mais uma hora em uma geladeira a temperaturas de até 65 graus Celsius negativos.
A pistola foi projetada para cartuchos de calibre de 9 x 21 mm, mais poderosos do que os de calibre 9 x1 9 mm que são usados pela Beretta e pela Glock 17.
As munições para SR-1 são capazes de perfurar 30 camadas de blindagem de Kevlar ou uma chapa de aço de 4 milímetros a uma distância de 50 metros. Esse cartucho oferece vantagens em combates em distâncias urbanos curtos.
Mas esse poder de fogo é tão grande que a bala pode penetrar a blindagem e o inimigo e, em seguida, atingir uma pessoa inocente.
"O protocolo do Serviço Federal de Proteção não leva em consideração possíveis problemas com o 'fogo amigo'. Os guardas pessoais passam por treinamento para evitar essas baixas, mas seu objetivo principal é proteger o presidente a todo custo, não importa o quê. Assim, uma investigação interna em caso de baixas inesperadas é pouco provável”, explica o editor-chefe da revista militar russa “Arsenal Otétchestva”, Víktor Murakhôvski.
Segundo ele, esse poder de fogo excessivo não é uma preocupação para os oficiais na Rússia, mas se torna um problema no exterior, pois vários países proibiram a utilização da pistola em seus territórios.
"Os norte-americanos não permitem que, por exemplo, guardas russos usem o SR-1 em seu território devido a esse poder de fogo. Assim, durante as viagens para o exterior, os agentes do Serviço Federal de Proteção optam por pistolas Yarigin de calibre de 9x19 mm", disse.
Em termos de ergonomia e desenho, o SR-1 não pode ser comparado à elegante Beretta italiana. A pistola russa é feita de ligas metálicas pesadas e rugosas e angulosas. Devido ao gatilho, menos sensível, a velocidade de tiro é mais baixa que a da Glock 17 e a da Beretta.
A SR-1, porém, é muito mais confiável do que os análogos europeus e norte-americanos. Como o AK-47, ela foi criada para funcionar sob todo o tipo de condição climática. Cada pistola passa por vários “testes de tiro de sujeira”, ou seja, ela passa uma hora em uma máquina que imita tempestades de areia, depois mais uma hora em outra que imita chuva tropical e, finalmente, mais uma hora em uma geladeira a temperaturas de até 65 graus Celsius negativos.