France Presse
Em um comunicado sobre a acusação apresentada esta semana pelo Ministério Público de Nova York contra o ex-funcionário do governo venezuelano Adel El Zabayar, o gabinete de Almagro apontou os laços de Caracas com Teerã e acusou a República Islâmica de ser uma "ameaça à paz" e segurança".
O secretário-geral da OEA, Luis Almagro | AFP / Erika SANTELICES |
El Zabayar foi indiciado na quarta-feira pela promotoria do sul de Manhattan por tráfico de drogas, tráfico de cocaína e uso e porte de armas de fogo em nome do Cartel de los Soles, supostamente composto por membros do governo venezuelano.
Segundo os promotores, El Zabayar foi contratado pelas autoridades venezuelanas para recrutar membros do Hezbollah e do Hamas para serem treinados em campos clandestinos na Venezuela.
O secretariado da OEA disse que as acusações contra o ex-deputado são "evidências" do "envolvimento do regime fundamentalista do Irã com a ditadura de Maduro em aliança com organizações terroristas regionais e extra-regionais".
"Isso é especialmente preocupante à luz da crescente presença de navios iranianos na Venezuela e no mar do Caribe", afirmou.
Cinco navios com suprimentos de gasolina e petróleo foram enviados à Venezuela pelo Irã em meio a tensões com os Estados Unidos, que expressaram "preocupação" com as relações cada vez mais próximas de Caracas com Teerã. Três embarcações já chegaram.
A declaração lembrou o ataque contra a entidade judaica AMIA em Buenos Aires em 1994, que atribuiu ao "terrorismo fundamentalista" e pelo qual afirmou que "os responsáveis permanecem impunes, dado que o regime iraniano se recusou a cooperar com o sistema de justiça argentino".
Almagro pediu à OEA que designasse o Hezbollah como um "grupo terrorista" em julho passado, no 25º aniversário do atentado na capital argentina.
"Teerã continua sendo uma séria ameaça à paz e segurança" na região, aponta o comunicado.
"A Secretaria-Geral da OEA pede aos governos da região a permanecerem alertas perante essa grave situação", concluiu.
Segundo os promotores, El Zabayar foi contratado pelas autoridades venezuelanas para recrutar membros do Hezbollah e do Hamas para serem treinados em campos clandestinos na Venezuela.
O secretariado da OEA disse que as acusações contra o ex-deputado são "evidências" do "envolvimento do regime fundamentalista do Irã com a ditadura de Maduro em aliança com organizações terroristas regionais e extra-regionais".
"Isso é especialmente preocupante à luz da crescente presença de navios iranianos na Venezuela e no mar do Caribe", afirmou.
Cinco navios com suprimentos de gasolina e petróleo foram enviados à Venezuela pelo Irã em meio a tensões com os Estados Unidos, que expressaram "preocupação" com as relações cada vez mais próximas de Caracas com Teerã. Três embarcações já chegaram.
A declaração lembrou o ataque contra a entidade judaica AMIA em Buenos Aires em 1994, que atribuiu ao "terrorismo fundamentalista" e pelo qual afirmou que "os responsáveis permanecem impunes, dado que o regime iraniano se recusou a cooperar com o sistema de justiça argentino".
Almagro pediu à OEA que designasse o Hezbollah como um "grupo terrorista" em julho passado, no 25º aniversário do atentado na capital argentina.
"Teerã continua sendo uma séria ameaça à paz e segurança" na região, aponta o comunicado.
"A Secretaria-Geral da OEA pede aos governos da região a permanecerem alertas perante essa grave situação", concluiu.