Onze "terroristas" foram presos no domingo(10) por uma tentativa de "invasão" marítima ao norte da Venezuela, informaram as autoridades do país. Com a detenção desde domingo, são mais de 40 capturados, incluindo dois americanos acusados de terrorismo.
France Presse
"Capturados hoje (...) outros três mercenários terroristas na Colônia Tovar", uma pequena comunidade de descendentes alemães localizada a uma hora de Caracas, escreveu no Twitter o almirante Remigio Ceballos, chefe do comando estratégico operacional militar das Forças Armadas.
"Capturados hoje (...) outros três mercenários terroristas na Colônia Tovar", uma pequena comunidade de descendentes alemães localizada a uma hora de Caracas, escreveu no Twitter o almirante Remigio Ceballos, chefe do comando estratégico operacional militar das Forças Armadas.
Passaportes dos cidadãos americanos presos pelas forças de segurança da Venezuela, em 4 de maio de 2020 | Presidencia de Venezuela/AFP / Marcelo Garcia |
Os suspeitos foram detidos por policiais das Forças de Ações Especiais (FAES), depois que três "mercenários" foram presos no sábado, conforme anunciado pelo presidente socialista Nicolás Maduro.
Horas depois, a televisão estatal reportou que agentes militares capturaram outros oito "terroristas" no estado de Vargas (norte).
"Vamos capturar todos eles", disse Maduro em pronunciamento na televisão.
Quarenta e cinco pessoas foram presas por uma "invasão" frustrada nos dias 3 e 4 de maio nas cidades costeiras de Macuto e Chuao, no norte da Venezuela, segundo o governo chavista.
Entre eles, os militares aposentados Luke Alexander Denman, 34, e Airan Berry, 41, foram indiciados por, entre outras acusações, terrorismo, punível com até 30 anos de prisão.
Outros 29 venezuelanos detidos foram acusados de "conspiração com um governo estrangeiro" - especificamente Estados Unidos e Colômbia - e outros crimes, informou a promotoria na sexta-feira.
O plano, segundo o governo Maduro, buscava a "captura, prisão e remoção" do líder socialista e a "instalação" do opositor Juan Guaidó, reconhecido como o presidente da Venezuela por cinquenta países, liderados pelos Estados Unidos.
Em 3 de maio, foi reportado que oito suspeitos da invasão morreram em confrontos.