Um grupo de helicópteros militares da China realizou um voo não programado na região de Ladakh, na sequência disso a Força Aérea da Índia acionou caças Su-30MKI.
Sputnik
Helicópteros chineses foram avistados novamente nesta terça-feira (12) sobrevoando a região de Ladakh, sendo esta a terceira vez desde o dia 5 de maio, informam fontes militares da Índia. "Helicópteros chineses voaram muito perto da Linha de Controle [fronteira não marcada entre a Índia e China no leste de Ladakh] [...] Depois de seu movimento ser detectado, jatos de caça da Força Aérea da Índia efetuaram patrulhas na área", escreve Hindustan Times citando fontes anônimas.
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As tensões entre Nova Deli e Pequim se intensificaram na referida região fronteiriça, assim que tropas completamente armadas dos dois lados têm estado presentes no local do impasse bilateral há mais de uma semana.
"Aproximadamente 100 militares completamente armados dos dois lados se mantêm firmes em suas posições perto de [lago] Pangong Tso", disseram fontes militares indianas.
Segundo as mesmas fontes, mais de 1.200 soldados chineses se mantêm em prontidão como reforço perto da região contestada, onde ambas as partes se envolveram em confrontos.
Anteriormente fontes militares indianas confirmaram à ANI que o conflito fronteiriço ocorreu na parte norte de Sikkim, afirmando que "comportamento agressivo e ferimentos leves ocorreram em ambos os lados".
A Índia e a China têm várias disputas territoriais e, ocasionalmente, acontecem confrontos ao longo da fronteira entre o estado indiano de Sikkim e o Tibete, região autônoma da China, bem como na Linha de Controle Real (LAC, na sigla em inglês) mutuamente acordada na região fronteiriça da Caxemira.