A proliferação do coronavírus afetou dois porta-aviões dos EUA, além de diversas bases no exterior e ao menos 6.754 efetivos de suas forças militares.
Sputnik
Apesar dos desafios do coronavírus, as Forças Armadas permanecem prontas para combate e preparadas para utilizar seu arsenal nuclear se os EUA se envolverem em um grande conflito armado, afirma Tim Ray, chefe do Comando Global de Ataque da Força Aérea dos EUA.
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"Fiquem confiantes, tomamos as medidas necessárias para garantir que nossas forças de bombardeiros e ICBM estão prontas para ir e podem atingir qualquer alvo no planeta a qualquer momento. Estamos completamente operacionais e a COVID-19 não alterará isso. Nossas forças continuam a manter um nível extremamente alto de prontidão e capacidade de resposta", comenta Ray.
A Força Aérea norte-americana esclarece que começou a desenvolver procedimentos para operar durante a pandemia e manter seu pessoal saudável ainda em janeiro. Os planos de contenção desenvolvidos permitem a Força Aérea limitar a proliferação do vírus, mantendo operacionais as equipes encarregadas de suas aeronaves e sistemas de mísseis.
"Somos pagos para realizar esta missão sob qualquer condição. Não somente algumas, mas todas as condições. Este é um conjunto terrível de circunstâncias, mas devemos estar preparados para realizar este trabalho em circunstâncias muito piores", avaliou o comandante.
No entanto, apesar de todos os esforços, em torno de 6.754 militares das Forças Armadas dos EUA foram infectados pelo coronavírus, de acordo com dados divulgados pelo Departamento de Defesa.
A proliferação da COVID-19 afetou diversas bases dos EUA no exterior, assim como dois porta-aviões, incluindo a situação embaraçosa com o porta-aviões USS Theodore Roosevelt.