O cruzador de mísseis USS Normandy da Marinha dos EUA interceptou um grande carregamento de armas, supostamente fabricadas pelo Irã, ao abordar pequena uma embarcação conhecida como "dhow", no mar Arábico.
Sputnik
O Comando Central da Marinha dos EUA divulgou que a operação ocorreu quando o navio norte-americano estava realizando patrulhamento de segurança marítima na área de operações correspondente e de acordo com o direito internacional.
O Comando Central da Marinha dos EUA divulgou que a operação ocorreu quando o navio norte-americano estava realizando patrulhamento de segurança marítima na área de operações correspondente e de acordo com o direito internacional.
Mísseis apreendidos pela Marinha dos EUA no mar Arábico © FOTO / COMANDO CENTRAL DOS EUA |
Entre as armas confiscadas a bordo do "dhow" há 150 mísseis antitanque Dehlavieh, 3 mísseis terra-ar, visores térmicos, componentes para veículos aéreos e de superfície não tripulados, bem como outras munições e peças de armas avançadas.
No momento, todo o armamento está sob custódia dos EUA aguardando por disposições finais.
"A avaliação do material será um esforço interinstitucional e internacional", observaram os militares norte-americanos, ressaltando que "as nações e organizações internacionais associadas" foram convidadas a inspecioná-lo.
O Comando Central da Marinha dos EUA também assegurou que "muitos destes sistemas de armas são idênticos às armas avançadas e componentes de armas apreendidas pelo destróier de mísseis USS Forrest Sherman no mar Arábico no dia 25 de novembro de 2019".
Naquela ocasião, os militares norte-americanos determinaram que as armas eram de origem iraniana e que estariam sendo transportadas para os houthis no Iêmen, "violando a resolução do Conselho de Segurança da ONU, que proíbe o fornecimento, venda ou transferência direta ou indireta de armas aos houthis".