OTAN concordou "em princípio" em reforçar sua missão de treinamento no Iraque após reunião em Bruxelas. Contudo, devido à crescente interferência estrangeira no país, Iraque está relutante em aprovar o plano.
Sputnik
"A OTAN está no Iraque a convite do governo iraquiano e nós só ficaremos no Iraque enquanto formos bem-vindos. Porque a OTAN respeita plenamente a soberania e a integridade territorial do Iraque […] Tudo o que fizermos estará em estreita consulta e coordenação com o governo iraquiano", afirmou o secretário-geral da aliança militar, Jens Stoltenberg, quando perguntando se Bagdá tinha aprovado o projeto.
Tropas americanas durante cerimônia militar no Iraque (foto de arquivo) © AFP 2019 / ALI AL-SAADI |
Devido à morte do general iraniano Qassem Soleimani a mando dos EUA em janeiro, quando ele ia se encontrar com o premiê iraquiano Adil Abdul, os iraquianos estão mais céticos do que nunca sobre a presença de tropas estrangeiras no país.
O assassinato provocou uma votação no Parlamento iraquiano exigindo a expulsão nó só das tropas norte-americanas, mas de todas as estrangeiras, embora o governo ainda não tenha dado seguimento ao movimento.
Apaziguar situação
A missão foi suspensa após o assassinato de Soleimani, mas Stoltenberg afirmou que o treino seria retomado "o mais depressa possível", não oferecendo detalhes sobre o estado das conversações com os oficiais iraquianos.
Como os EUA permanecem sendo o Estado-membro mais poderoso e influente da OTAN, a externalização da missão de treino para a aliança pode não fazer muito para apaziguar os iraquianos, desconfiados depois de repetidas violações da "soberania e integridade territorial" do país.
Anteriormente, o secretário de Defesa norte-americano, Mark Esper, declarou que a expansão da missão da OTAN permitiria a Washington reduzir a sua "presença" militar no Iraque e reimplantar essas tropas para outros locais.
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