Nesta quarta-feira (26), o Ministério das Relações Exteriores do Egito condenou os planos israelenses de construir novos assentamentos em territórios palestinos, dizendo que tais ações contrariam o direito internacional.
Sputnik
Na quinta-feira (20), o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, anunciou a construção de 2,2 mil unidades habitacionais na região de Har Homa, em Jerusalém Oriental. O premiê também afirmou que já autorizou outras 7 mil unidades do tipo em Jerusalém.
Jerusalém Oriental © REUTERS / Ammar Awad |
"Essas ações são contrárias ao direito internacional, conforme estabelecido em resoluções do Conselho de Segurança da ONU e nas fontes de direito relacionadas à questão palestina, e frustram as chances de paz com base em uma solução de dois estados", escreveu o porta-voz do Ministério de Relações Exteriores do Egito, Ahmed Hafez, na página da chancelaria no Facebook.
A Palestina também protestou contra a decisão de Israel de construir milhares de unidades residenciais nos bairros de Jerusalém Oriental.
As tensões na região aumentaram desde que o governo dos Estados Unidos anunciou o chamado "Acordo do Século", uma proposta de dois estados para solucionar o conflito Israel-Palestina. O plano, porém, não teve participação dos palestinos e foi negociado por Washington apenas com os israelenses.
O plano foi rechaçado pelo governo palestino e mais tarde também pela Liga Árabe, da qual o Egito faz parte.