As forças armadas da Suécia e da Dinamarca suspenderam suas missões de treinamento no Iraque após o assassinato do comandante da força de elite Quds, do Corpo da Guarda Revolucionária do Irã, Qassem Soleimani.
Sputnik
O general iraniano foi morto na última sexta-feira, em Bagdá, em um ataque aéreo realizado pelos Estados Unidos, como forma de retaliação a supostas provocações que, segundo Washington, Teerã estaria promovendo no Oriente Médio. A ação levou a um aumento das tensões na região, gerando preocupações sobre uma possível escalada da violência.
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"Sempre há um risco aumentado ao participar de um esforço. Nossa equipe é muito bem treinada, mas, no momento, pausamos as operações porque a segurança de nossa equipe é mais importante", explicou Kristina Swaan, porta-voz do Ministério da Defesa da Suécia, país que mantém 70 conselheiros militares no Iraque, onde atua, a convite das autoridades locais, desde agosto de 2015.
Assim como a Suécia, a Dinamarca também decidiu suspender o treinamento das forças iraquianas em razão do aumento das tensões na região, conforme anunciou a Defesa dinamarquesa, citada neste sábado pela mídia local.
Mais cedo, a agência Reuters informou, citando uma carta de um oficial do Exército da Alemanha, que todas as operações de treinamento realizadas pelos EUA e seus aliados no Iraque seriam suspensas, por decisão do tenente-general norte-americano Pat White, que comanda a coalizão internacional responsável pela Operação Decisão Inerente (OIR, na sigla em inglês).