O secretário de Estado americano Mike Pompeo disse em emissão nacional que os EUA não possuíam informações sobre a data e o local de um alegado ataque planejado pelo general assassinado Qassem Soleimani.
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Pompeo ainda insistiu que Soleimani iria conduzir "ataques iminentes".
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"Não sabíamos exatamente quando - e não sabíamos exatamente onde. Mas era real [...] Havia uma possibilidade real aqui e havia uma necessidade real aqui. Nós tomamos a decisão certa. O presidente [Donald Trump] tomou a decisão certa", declarou o secretário de Estado norte-americano à Fox News
A Câmara dos Representantes dos EUA, onde os democratas têm a maioria, aprovou no dia 9 de janeiro uma resolução na qual restringe os direitos de Trump a conduzir operações militares contra o Irã. A Casa Branca criticou o documento e disse que ele não tinha força legal e não era vinculativo.
Em 3 de janeiro, o Exército dos EUA realizou uma operação para assassinar o general iraniano Qassem Soleimani em Bagdá. Trump disse que o comandante da Força Quds iraniana planejava bombardear uma das embaixadas dos EUA, mas sem dar mais detalhes.
Retaliação severa
O Irã retaliou pelo assassinato de seu comandante máximo com um ataque com mísseis contra bases militares dos EUA no Iraque. O ataque atingiu a Base Ain Al-Asad, no oeste do Iraque, e as instalações americanas em Arbil, no norte do território iraquiano.
A Press TV iraniana alegou que o atentado matou 80 pessoas, enquanto Trump disse que nenhum americano morreu ou ficou ferido na ofensiva.
Após o ataque iraniano às bases, Trump anunciou sanções econômicas adicionais contra Teerã, enquanto sua administração está avaliando uma resposta ao ataque.