Segundo a publicação, o armamento das novas fragatas russas lhes permite desafiar navios maiores e em maior quantidade do que seu tamanho sugere.
Sputnik
As novas fragatas russas do projeto 22350M, em fase de planejamento, com 120 células verticais para mísseis cada, serão os navios militares mais bem armados do mundo, perdendo só para os cruzadores pesados da classe Ticonderoga dos EUA, relata o portal Military Watch. Contudo, a inferioridade é bastante marginal, pois o modelo 22350M possui pouco menos que as 122 células do Ticonderoga.
Fragata Admiral Kasatonov, Projeto 22350 © Sputnik / Pavel Lvov |
O poder de fogo das fragatas projetadas para a Marinha russa é particularmente grande (tendo em conta que os já existentes mísseis Oniks e Kalibr são duas vezes mais pesados que as versões avançadas dos mísseis Harpoon norte-americanos) e também têm maior velocidade, alcance e capacidade de manobra.
O novo míssil hipersônico russo Tsirkon vai trazer uma vantagem "esmagadora" aos 22350M, pois terá um alcance de mais de 1.000 quilômetros, contra os 350 do Harpoon, e uma velocidade de Mach 8 (capaz de acelerar até Mach 9), enquanto o Harpoon voa a uma velocidade inferior a Mach 0,8.
A desvantagem principal das novas fragatas russas reside na sua autonomia bastante inferior relativamente aos navios norte-americanos, comenta Military Watch, impedindo-as assim de participar de operações de projeção de força a grandes distâncias.
Segundo o artigo, com isto, os navios 22350M vão superar o poder de fogo dos destróieres norte-americanos da classe Arleigh Burke e poderão também "desafiar navios de guerra muito mais pesados e frotas de várias vezes seu tamanho".
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