O principal oficial militar da Força Aérea dos EUA enviou ao novo CEO da Boeing Co. um lembrete direto de que o infeliz jato de passageiros 737 MAX não é o único projeto problemático que ele tem que salvar.
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Também há o fracasso da empresa em fornecer um avião-tanque pronto para combate, nove anos depois que a Boeing venceu uma competição pelo projeto de US$ 44 bilhões.
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“Exigimos sua atenção e foco melhorado no avião-tanque KC-46”, alertou o general David Goldfein, chefe do estado-maior da Força Aérea, em uma carta quatro dias antes de Dave Calhoun assumir o cargo de diretor executivo da empresa. “A Força Aérea continua aceitando entregas de um avião-tanque incapaz de cumprir sua missão operacional primária.”
A Calhoun foi incumbida a tarefa de recuperar uma empresa que está sofrendo com acidentes do MAX que mataram 346 pessoas e resultaram no aterramento de seu jato mais vendido, desvalorizaram suas ações e levantaram questões sobre seu compromisso com a segurança.
“Como um dos seus maiores clientes militares, também confiamos em uma relação de confiança e segruança não apenas nos produtos da Boeing”, mas também no esforço de manutenção de longo prazo necessário para equipamentos que “nossos combatentes exigem”, disse Goldfein em carta de 9 de janeiro, disponibilizada à Bloomberg News.
FONTE: Bloomberg News