Ação ocorre depois de a Alemanha ter expulsado diplomatas russos, na semana passada, devido ao assassinato de um cidadão georgiano em Berlim. Procuradores alemães alegam que há evidências de envolvimento de Moscou.
Deutsch Welle
O Ministério das Relações Exteriores da Rússia convocou o embaixador alemão nesta quinta-feira (12/12) para comunicar que dois diplomatas da Alemanha serão expulsos de Moscou.
O gesto é uma retaliação ao caso dos dois oficiais russos que haviam sido expulsos, na semana passada, pela Alemanha, devido a uma possível conexão com o assassinato de um cidadão georgiano e ex-comandante checheno, em Berlim.
"Como medida de retaliação, o lado russo decidiu declarar dois funcionários da embaixada alemã na Rússia 'personae non gratae'", divulgou o governo russo em um comunicado.
A Alemanha, por meio de um porta-voz do Ministério de Relações Exteriores, disse que a ação "envia um sinal equivocado e é injustificada”. Alegou, ainda, que a Rússia não teria colaborado com as investigações referentes ao assassinato.
Procuradores alemães assumiram a investigação da morte de Zelimkhan Khangoshvili, de 40 anos, depois de concluírem que evidências apontavam para o envolvimento dos governos russo ou checheno. Os russos negam qualquer participação.
Khangoshvili teria trabalhado para a Ucrânia e também para a Rússia durante a Segunda Guerra da Chechênia, entre 1999 e 2009, e foi morto em agosto, baleado em plena luz do dia em um parque do bairro de Moabit, na capital alemã.
Nesta semana, o presidente russo, Vladimir Putin, alegou que a vítima era um "bandido” e um "assassino", e que a Rússia repetidamente pediu à Alemanha - sem sucesso - que ele fosse extraditado.
Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin, disse nesta quinta que a vítima teve, segundo a polícia russa, "participação em graves e sangrentos atos terroristas e em assassinatos em massa" na Rússia.
"Como medida de retaliação, o lado russo decidiu declarar dois funcionários da embaixada alemã na Rússia 'personae non gratae'", divulgou o governo russo em um comunicado.
A Alemanha, por meio de um porta-voz do Ministério de Relações Exteriores, disse que a ação "envia um sinal equivocado e é injustificada”. Alegou, ainda, que a Rússia não teria colaborado com as investigações referentes ao assassinato.
Procuradores alemães assumiram a investigação da morte de Zelimkhan Khangoshvili, de 40 anos, depois de concluírem que evidências apontavam para o envolvimento dos governos russo ou checheno. Os russos negam qualquer participação.
Khangoshvili teria trabalhado para a Ucrânia e também para a Rússia durante a Segunda Guerra da Chechênia, entre 1999 e 2009, e foi morto em agosto, baleado em plena luz do dia em um parque do bairro de Moabit, na capital alemã.
Nesta semana, o presidente russo, Vladimir Putin, alegou que a vítima era um "bandido” e um "assassino", e que a Rússia repetidamente pediu à Alemanha - sem sucesso - que ele fosse extraditado.
Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin, disse nesta quinta que a vítima teve, segundo a polícia russa, "participação em graves e sangrentos atos terroristas e em assassinatos em massa" na Rússia.
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