As Forças de Defesa de Israel (IDF) admitiram que os serviços de inteligência cometeram um erro na avaliação de risco para os civis.
Sputnik
Na ocasião, um erro na avaliação de risco durante o bombardeio realizado no dia 14 de novembro na Faixa de Gaza causou a morte de nove pessoas, informa o The Times of Israel.
Caça F-35 da Força Aérea de Israel © AP PHOTO / ARIEL SCHALIT |
As IDF atacaram uma casa em Deir al-Balah e asseguraram ter abatido um dos líderes da Jihad Islâmica na Palestina, Rasmi Abu Malhous.
Contudo, oito membros de sua família, incluindo seus filhos menores de 13 anos, morreram durante a ofensiva.
Em comunicado emitido nesta terça-feira (24), o Exército israelense afirmou que a casa bombardeada servia como "complexo militar" para os jihadistas islâmicos.
"A análise também concluiu que, no planejamento do ataque, as IDF estimaram que os civis não fossem atingidos em decorrência da ofensiva", cita o comunicado.
No entanto, uma investigação determinou que "embora tenha ocorrido atividade militar no complexo, este não era uma instalação militar fechada, havendo civis no local".
A investigação também inclui recomendações "com o objetivo de reduzir, na medida do possível, a ocorrência de erros similares".
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