No domingo (29), os Estados Unidos realizaram "ataques defensivos" contra cinco instalações do Hezbollah no Iraque e na Síria, em retaliação pelos ataques recentes do grupo contra uma base norte-americana próxima da cidade iraquiana de Kirkuk.
Sputnik
Teerã considera os ataques na Síria e Iraque como atos de terrorismo e exige que os Estados Unidos deixem a região, afirma Abbas Mousavi, porta-voz do Ministério das Relações Exterior do Irã.
Musavi, porta-voz da Chancelaria iraniana (Foto: HispanTV) |
"A agressão militar dos EUA contra o Iraque e as forças iraquianas é uma evidência clara do terrorismo norte-americano, [Teerã] condena isso", declara Mousavi.
Ele exige que os Estados Unidos deixem de interferir nos assuntos internos do Iraque, e também indicou que a presença de tropas estrangeiras na região somente aumenta as tensões. Quanto a isso, Mousavi exige que os Estados Unidos "cessem sua ocupação".
O Pentágono afirmou antes que os Estados Unidos tinham atacado cinco alvos do movimento Kata'ib Hezbollah no Iraque e Síria "em respostas aos repetidos ataques a bases iraquianas". O Departamento de Defesa explicou que estas ações foram tomadas em resposta aos ataques deste movimento a uma base iraquiana próxima de Kirkuk, que levaram à morte de um cidadão norte-americano e feriram outros quatro soldados. O Pentágono afirmou que os ataques tiveram como objetivo reduzir a capacidade do grupo de conduzir "ataques no futuro" contras forças da coalizão.
Anteriormente, Mark Esper, secretário norte-americano de Defesa, comunicou que os Estados Unidos estavam prontos a tomar medidas adicionais para deter o Irã e as milícias hostis, de maneira a assegurar a autodefesa do país.
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