Nova Deli está acompanhando de perto todos os navios chineses, que se tornaram mais frequentes no oceano Índico, disse o chefe do Estado-Maior da Marinha, almirante Karambir Singh, aos repórteres em sua coletiva de imprensa anual na terça-feira (3), antes das celebrações do Dia da Marinha.
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"A China tem aumentado sua presença no oceano Índico desde 2008. Estamos muito atentos a eles", referiu Singh, relatando que há "em média sete a oito" navios oceanográficos chineses presentes perto da zona econômica exclusiva (ZEE) da Índia, que estão minerando "em águas profundas", mencionando também que os navios chineses também realizam operações antipirataria na área.
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Antes, o chefe da Marinha da Índia confirmou que um navio de guerra indiano foi enviado em setembro para expulsar um navio de pesquisa chinês, que estava operando perto da ZEE sem a permissão da Índia.
Exercícios navais
O almirante Singh também comentou sobre a razão por que a Índia não convidou a China para seus exercícios navais Milan 2020. Nova Deli enviou convites para 41 nações, incluindo os EUA, Rússia, França, Austrália, Japão e Filipinas.
"Nós chamamos as pessoas que pensamos [terem] a mesma forma de pensar [...] Com os outros, temos uma cooperação muito melhor", disse Singh, acrescentando que a Índia está interessada em fazer parcerias com aqueles que compartilham "os interesses comuns de manter os mares seguros e protegidos, a liberdade de navegação e a ordem baseada em regras".
A China, por sua vez, deverá realizar no próximo mês exercícios navais com o rival da Índia, o Paquistão. O porta-voz do Ministério da Defesa, Ren Guoqiang, enfatizou que o próximo exercício não é dirigido contra nenhum país em particular.