A base, que não chegou a ser atingida, fica em Bagram, perto da capital afegã, Cabul. Segundo a Reuters, 87 pessoas ficaram feridas.
Por G1
Um atentado do Talibã com carro-bomba contra um hospital em construção perto de uma base americana em Bagram, no Afeganistão, deixou uma mulher morta e dezenas de feridos nesta quarta-feira (11). Segundo a agência de notícias Reuters, 87 pessoas ficaram feridas.
Um atentado do Talibã com carro-bomba contra um hospital em construção perto de uma base americana em Bagram, no Afeganistão, deixou uma mulher morta e dezenas de feridos nesta quarta-feira (11). Segundo a agência de notícias Reuters, 87 pessoas ficaram feridas.
Lojas ficaram danificadas depois de um ataque do Talibã nesta quarta (11) em Bagram, no Afeganistão. — Foto: Rahmat Gul/AP |
Alguns militares americanos sofreram ferimentos leves e 5 militares da Geórgia, que faz parte da coalizão liderada pelos Estados Unidos no país, também foram atingidos. Segundo a Reuters, a maioria das vítimas era de afegãos.
A base, que fica cerca de 64km ao norte da capital afegã, Cabul, não chegou a ser atingida.
"Forças inimigas executaram um ataque contra a base aérea de Bagram esta manhã, apontando contra uma instalação médica em construção e destinada aos afegãos que vivem ao lado da base", afirmou um comunicado da missão da Otan em Cabul. A coalizão afirmou que o hospital foi bastante danificado, mas o Talibã nega.
Segundo a Reuters, as autoridades afegãs informaram que dois dos autores do ataque detonaram veículos com explosivos na entrada sul da base, enquanto outros 5 abriram fogo contra as forças estrangeiras no local. O confronto durou meia hora. Não foi informado se os cinco envolvidos no tiroteio foram mortos.
De acordo com testemunhas, um comboio militar americano bombardeou a área minutos depois da explosão suicida, informou a Associated Press.
Fora da base, várias casas, principalmente de pessoas pobres, foram destruídas, segundo a AP. Uma grande mesquita na área também foi danificada.
O ataque à base - que o presidente americano, Donald Trump, visitou no final de novembro - ocorreu em meio às negociações de paz entre autoridades americanas e representantes do Talibã em Doha, no Catar. Em setembro, Trump havia interrompido as negociações com o grupo terrorista depois que um ataque do grupo matou um soldado americano.
Hoje, o Talibã controla a maior quantidade de território desde que foi expulso do poder por forças afegãs, com o apoio aéreo dos EUA, em 2001. O grupo realiza ataques regulares que visam forças estrangeiras, afegãs e oficiais do governo, mas que também matam dezenas de civis.