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30 dezembro 2019

'Americanos devem sair da região', diz Irã após exercícios militares com China e Rússia

Os exercícios militares conjuntos conduzidos por Teerã, Pequim e Moscou estariam enviando uma mensagem forte a Washington e seus aliados para que mantenham seus "indesejáveis planos de segurança" fora do Oriente Médio.


Sputnik

As declarações foram feitas pelo comandante da Marinha iraniana, almirante Hossein Khanzadi, reportou a mídia local.


Grafitti na antiga Embaixada dos EUA em Teerã, desenhado em comemoração aos 40 anos de sua tomada, em 02 de novembro de 2019
© Sputnik / Anton Bystrov

"Os americanos devem se retirar da região", afirmou a autoridade iraniana após exercícios militares com China e Rússia.

Os exercícios navais trilaterais conduzidos pelo Irã, China e Rússia foram realizados para "aumentar a segurança na região". Mas, além disso, os exercícios devem "enviar uma mensagem muito importante" para os EUA e "seus seguidores", acrescentou Khanzadi.

"A era de incursões norte-americanas na região chegou ao fim e eles devem se retirar gradualmente da região", reiterou o almirante.

Anteriormente, o Irã havia alertado para que terceiros se mantivessem longe dos exercícios militares. A Marinha do país persa foi instruída a atingir "quaisquer aparelhos espiões na região das manobras, seja aéreo ou naval".

Os exercícios conjuntos tiveram início nesta sexta-feira (27), na cidade portuária iraniana de Chabahar, no golfo de Omã, e envolvem uma ampla gama de missões de treinamento, operações de resgate e antipirataria.

No início do segundo semestre deste ano, as tensões se elevaram na costa iraniana após dois petroleiros sauditas terem sido alvo de ataque. Os EUA e seus aliados culparam o Irã pelos incidentes.

Pouco depois, mais dois petroleiros foram danificados, após supostamente terem sido atingidos por minas no golfo de Omã. O Irã foi, novamente, apontado como responsável pelo ataque.

Os EUA aumentaram suas atividades de patrulha na região, alegadamente devido às "ações provocativas" do Irã. A medida, no entanto, não teve apoio por parte de todos os aliados de Washington.


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