Cientistas russos concluíram testes de motor do primeiro segmento do novo míssil balístico intercontinental ‘Sarmat’, que será entregue ao exército em 2021. Quase todas as características táticas e técnicas da arma são secretas, mas o Russia Beyond descobriu tudo o que era possível com engenheiros e analistas militares.
Igor Rozin | Russia Beyond
As tropas de mísseis russas receberão, em 2021, o novo míssil balístico intercontinental ‘Sarmat’, que substituirá seu antecessor “RS-20V Voievôda” (segundo a classificação da Otan, “SS-18 Satan”), de acordo com o Ministério da Defesa da Rússia.
O “Sarmat” é um míssil balístico intercontinental de propulsão por combustível líquido que pesa 100 toneladas e pode transportar até 10 toneladas de carga.
O novo míssil poderá voar a velocidades hipersônicas (superiores à Mach 5, ou seja, 6.120 km/h), e mudar de trajetória e altura de voo para evitar interceptação.
Diferentemente do ‘Voievôda’, que tem 10 ogivas, o ‘Sarmat’ terá pelo menos 15 ogivas nucleares guiadas individualmente. As ogivas funcionarão como bombas de fragmentação, com capacidade de 150 mil a 300 mil toneladas, e poderão ser lançadas separadamente contra alvos diferentes.
Além disso, enquanto o alcance do ‘Voievôda’ é de 11 mil quilômetros, o ‘Sarmat’ poderá atingir alvos a até 17 mil quilômetros de distância.
Além da substituição dos mísseis ‘Voievôda’ que, no momento da conclusão do tratado START-III, terão cumprido seu prazo para exploração nas tropas, o objetivo principal do novo míssil será a contenção de possíveis agressores.
No entanto, segundo o major-general Vladímir Dvôrkin, mísseis estratégicos de combustível sólido, como Topol-M, Iárs, Rubezj e o futuro sistema de mísseis ferroviários Barguzin seriam suficientes para resolver esta tarefa.
“O míssil ‘Sarmat’ instalado nos depósitos do ‘Voievôda’ é um uma boa arma ofensiva. Nunca seremos os primeiros a lançar um ataque nuclear, embora esta possibilidade seja prevista pela nossa doutrina militar", explica Dvôrkin.
O general-coronel Víktor Iéssin não está completamente de acordo sobre o assunto: "Não planejamos ser os primeiros a atacar com uma arma nuclear. O míssil ‘Sarmat’ também não se destina a isso, mas só a responder a algum ataque: só poderemos utilizá-lo quando os mísseis do inimigo voarem em nossa direção. Nosso potencial inimigo sabe disso. É por isso que o míssil ‘Sarmat’, como outros sistemas de mísseis, será a garantia de nossa segurança”, diz Iéssin.
O novo míssil poderá voar a velocidades hipersônicas (superiores à Mach 5, ou seja, 6.120 km/h), e mudar de trajetória e altura de voo para evitar interceptação.
Diferentemente do ‘Voievôda’, que tem 10 ogivas, o ‘Sarmat’ terá pelo menos 15 ogivas nucleares guiadas individualmente. As ogivas funcionarão como bombas de fragmentação, com capacidade de 150 mil a 300 mil toneladas, e poderão ser lançadas separadamente contra alvos diferentes.
Além disso, enquanto o alcance do ‘Voievôda’ é de 11 mil quilômetros, o ‘Sarmat’ poderá atingir alvos a até 17 mil quilômetros de distância.
Além da substituição dos mísseis ‘Voievôda’ que, no momento da conclusão do tratado START-III, terão cumprido seu prazo para exploração nas tropas, o objetivo principal do novo míssil será a contenção de possíveis agressores.
No entanto, segundo o major-general Vladímir Dvôrkin, mísseis estratégicos de combustível sólido, como Topol-M, Iárs, Rubezj e o futuro sistema de mísseis ferroviários Barguzin seriam suficientes para resolver esta tarefa.
“O míssil ‘Sarmat’ instalado nos depósitos do ‘Voievôda’ é um uma boa arma ofensiva. Nunca seremos os primeiros a lançar um ataque nuclear, embora esta possibilidade seja prevista pela nossa doutrina militar", explica Dvôrkin.
O general-coronel Víktor Iéssin não está completamente de acordo sobre o assunto: "Não planejamos ser os primeiros a atacar com uma arma nuclear. O míssil ‘Sarmat’ também não se destina a isso, mas só a responder a algum ataque: só poderemos utilizá-lo quando os mísseis do inimigo voarem em nossa direção. Nosso potencial inimigo sabe disso. É por isso que o míssil ‘Sarmat’, como outros sistemas de mísseis, será a garantia de nossa segurança”, diz Iéssin.
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