Os caças da Marinha dos EUA não têm as capacidades para derrotar os pilotos adversários chineses ou russos em combate, segundo revista norte-americana.
Sputnik
De acordo com o oficial da Marinha Graham Scarbro, citado pela National Interest, na preparação para combates de alta tecnologia, as tripulações dos aviões F/A-18 deveriam lançar mais mísseis durante os exercícios, levando em consideração que a simulação de lançamento de projéteis não substitui a experiência de combate real.
"As atuais esquadrilhas de caças da Marinha não disparam mísseis ar-ar suficientes, e seus parâmetros de missão de treinamento são muito fragmentados entre [as classes] ar-ar, ar-terra e outras áreas de missão", escreveu o oficial da Marinha.
Scarbro acredita que, no caso de um futuro conflito militar com a Rússia ou a China, estas deficiências levarão a perdas em combate.
Scarbro acredita que, no caso de um futuro conflito militar com a Rússia ou a China, estas deficiências levarão a perdas em combate.
Deficiências em combate
"Em um futuro conflito com a China ou a Rússia, assim como no passado, os aviadores navais devem esperar que essas deficiências produzam perdas em combate, a menos que sejam mitigadas em tempo de paz", continuou.
O oficial explica que disparar um míssil ar-ar em treino é um "evento raro". Muitos pilotos seguem "toda a sua carreira sem disparar um míssil", e aqueles que o fazem normalmente têm apenas uma oportunidade.
"Os atuais alunos aviadores dos FA-18 não disparam mísseis ar-ar durante o treinamento, talvez devido às despesas e à complexidade de fazê-lo", comentou, adicionando que "as esquadrilhas da frota só têm a certeza de disparar os quatro mísseis estabelecidos por ciclo de dois anos".
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