A entrada em serviço do míssil balístico intercontinental russo Sarmat em 2020 pode se tornar um enorme problema para a defesa militar dos EUA e da OTAN, segundo edição chinesa.
Sputnik
De acordo com o artigo do portal chinês Sina, os mísseis deste tipo se destinam a substituir o míssil intercontinental R-36 Voevoda.
Testes de lançamento de mísseis Sarmat | MINISTÉRIO DA DEFESA DA RÚSSIA |
A publicação indica que o alcance do Sarmat, que é de 18 mil quilômetros e pode incluir até 16 ogivas nucleares, seria suficiente para "destruir todos os alvos em um território do tamanho do estado [americano] do Texas ou da França".
Além disso, a edição também chama a atenção para o desenvolvimento pela Rússia da ogiva supersônica Avangard.
Essas armas constituem uma ameaça que pode "forçar o Ocidente a rever sua estratégia de defesa e dissuasão nuclear", destaca o portal.
"A Rússia está claramente à frente dos EUA e da OTAN no campo das armas hipersônicas", cita o autor do artigo as palavras de especialistas militares americanos.