O Laboratório de Pesquisa da Força Aérea dos EUA (AFRL), em parceria com a empresa Northrop Grumman, teria um projeto para desenvolver uma sofisticada tecnologia orbital.
Sputnik
Essa tecnologia permitiria a coleta de enormes quantidades de energia solar no espaço antes de serem transmitidas de forma concentrada para bases remotas dos EUA durante operações militares.
Projetos de energia renovável, como a solar, estão no foco dos financiamentos do banco | STR/AFP |
O projeto, que custará mais de US$ 100 milhões (R$ 400 milhões), foi batizado de Space Solar Power Incremental Demonstration and Research project (SSPIDR), conforme o jornal The Stars & Stripes.
"A energia é um impulsionador estratégico e uma vulnerabilidade potencial para nossa nação e nosso Departamento de Defesa [...] Para assegurar o sucesso de uma missão militar, devemos possuir a energia necessária, na hora e no lugar certo", afirmou o coronel Eric Felt.
De acordo com o gerente de demonstração do projeto, major Tim Allen, os especialistas estão projetando um sistema elaborado, consistindo de uma constelação de satélites e painéis solares com uma área de aproximadamente 10.000 metros quadrados.
"Todo este projeto está construído para a transmissão de energia sem fio [...] Os feixes de energia são guiados eletronicamente, ou seja, nós podemos enviá-los para localizações específicas e mantê-los dirigidos sem a necessidade de movê-los para algum lugar", afirmou Allen.
"Essa tecnologia foi buscada pela primeira vez na década de 1960, mas não tinha um custo eficaz [...] Agora, vamos fazer alguns experimentos para descobrir se é viável [...]", ressaltou.
O militar acrescentou que, se a tecnologia funcionar, ela futuramente poderia ser utilizada não só por militares, mas também pelos setores civis.
De acordo com os desenvolvedores da SSPIDR, a tecnologia forneceria energia independentemente das condições climáticas, da latitude e do período do dia.
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