Manifestantes pró-democracia paralisaram partes de Hong Kong pelo quarto dia seguido nesta quinta-feira, levando ao fechamento de escolas e bloqueio de vias, enquanto estudantes construíam barricadas e estocavam armas improvisadas em preparação para confrontos em diferentes locais.
Por Kate Lamb e Jessie Pang | Reuters
HONG KONG - O tablóide chinês Global Times, administrado pelo Diário do Povo, jornal oficial do Partido Comunista da China, informou pelo Twitter que o governo de Hong Kong deve anunciar um toque de recolher para o fim de semana após alguns dos piores episódios de violência em décadas na cidade.
Barricada montada por manifestantes na entrada da Universidade Chinesa em Hong Kong 13/11/2019 REUTERS/Thomas Peter |
O tuíte, entretanto, foi apagado pouco depois. O editor do tablóide disse que não havia informação suficiente para fundamentar a publicação.
De acordo com a polícia, a Universidade Chinesa, nos Novos Territórios, se tornou uma “fábrica de armas e um arsenal” com arcos, flechas e catapultas.
“Os atos deles são outro passo mais perto do terrorismo”, disse o superintendente chefe (de Relações Públicas), Tse Chun-chung, se referindo aos protestos em todos os campi.
Ele também afirmou que a polícia temporariamente evitaria confrontos diretos com “manifestantes alvoroçados” para dar-lhes uma folga e evitar ferimentos.
Os manifestantes incendiaram veículos e prédios, jogaram coquetéis molotov em delegacias e trens, jogaram entulho das pontes no tráfego abaixo e vandalizaram shoppings e campi, levantando questões sobre como e quando os mais de cinco meses de agitação podem acabar.
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