Nesta quarta-feira (20), militares dos EUA comunicaram que ao menos dois de seus colegas morreram em um acidente de helicóptero no Afeganistão.
Sputnik
"A causa do acidente está sob investigação, porém os relatórios preliminares não indicam que tenha sido causado por ataque inimigo", afirmou o comunicado.
O comunicado também acrescentou que, de acordo com a política do Departamento de Defesa dos EUA, os nomes dos membros do serviço mortos não são revelados até 24 horas após a notificação de parentes próximos estar completa.
O incidente ocorreu depois que a NBC News, citando fontes anônimas do Pentágono, escreveu no final de outubro que o Departamento de Defesa dos EUA tem trabalhado em planos de contingência para uma rápida retirada das forças dos EUA no Afeganistão, após a mudança política repentina do presidente americano Donald Trump quanto à Síria.
Redução de contingente
As observações seguiram os comentários do general americano Austin Scott Miller, comandante da missão dos EUA no Afeganistão, que declarou que o seu país já tinha reduzido as suas forças em 2.000 militares em 2018.
Trump tem repetidamente prometido reduzir o número de forças norte-americanas no Afeganistão, dizendo em agosto que seu número diminuiu de 14.000 para 8.600, muito abaixo dos 100.000 soldados que estavam lá durante o auge da guerra.
As tropas americanas no Afeganistão estão atualmente em uma missão de treinamento, aconselhamento e assistência às forças afegãs na sua luta contra o Talibã, bem como na condução de missões de contraterrorismo contra grupos como a Al-Qaeda e o Daesh (organizações terroristas proibidas na Rússia e em outros países).