A China apoia uma ação mais firme para atacar as raízes dos tumultos que abalam Hong Kong há meses, disse uma autoridade chinesa de alto escalão nesta quarta-feira, poucas horas depois de um homem munido de uma faca atacar um parlamentar pró-Pequim na cidade sob controle chinês.
Por Jessie Pang e Kate Lamb | Reuters
HONG KONG - Han Zheng, um dos vice-primeiros-ministros da China, disse em uma reunião com a líder de Hong Kong, Carrie Lam, em Pequim, que os protestos antigoverno estão prejudicando a fórmula “um país, dois sistemas” por meio da qual a ex-colônia britânica é governada desde que foi devolvida à China em 1997.
Chefe do Executivo de Hong Kong, Carrie Lam, durante entrevista coletiva em Pequim 06/11/2019 REUTERS/Jason Lee |
“Apoiamos com firmeza que o governo da região administrativa especial adote medidas mais proativas e mais eficientes para resolver os problemas sociais”, disse Han, falando na Casa Estatal de Hóspedes Diaoyutai da capital chinesa.
Ele disse que os problemas sociais incluem moradias inacessíveis na cidade, que é classificada como uma “região administrativa especial” da China.
Na terça-feira, o Partido Comunista chinês disse que não tolerará nenhum “comportamento separatista” depois que alguns manifestantes pediram independência. Han disse que a violência ultrapassou o “limite” do Estado de Direito e da moralidade.
O que começou como uma agitação contra um projeto de lei de extradição já descartado, que teria permitido que pessoas fossem enviadas à China continental para julgamento, se transformou em clamores por uma democracia plena e pelo fim de uma suposta interferência chinesa.
Pequim nega interferir e culpa governos estrangeiros por atiçarem os tumultos.
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