Entre os mortos, estão soldados malineses e militantes. País no noroeste da África vê intensificar ação de grupos jihadistas.
Reuters
Um ataque contra um posto de patrulha do Exército do Mali deixou 24 militares mortos nesta segunda-feira (18). Além disso, segundo um porta-voz das Forças Armadas morreram 17 militantes do grupo responsável pela ação no norte do país africano.
Um ataque contra um posto de patrulha do Exército do Mali deixou 24 militares mortos nesta segunda-feira (18). Além disso, segundo um porta-voz das Forças Armadas morreram 17 militantes do grupo responsável pela ação no norte do país africano.
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A ofensiva ocorreu poucos dias depois de um ataque a outro posto militar que deixou 54 mortos – um dos maiores na história recente do Mali. Grupos terroristas islâmicos armados têm ganhado força na região.
A patrulha malinesa atacada nesta segunda-feira fica em Tabankort, na região de Gao. Os militares participavam de uma operação conjunta com o vizinho Níger contra militantes jihadistas perto da fronteira entre os dois países.
Segundo o Exército do Mali, "um número considerável" de militantes foi preso após a ação – os militares não detalharam o nome deles nem disse a qual grupo pertenciam.
Violência na África
Os grupos extremistas têm ligações com a Al-Qaeda e o Estado Islâmico e têm conseguido desestabilizar, além do Mali, partes do Níger e da Burkina Faso.
Em setembro, 38 militares malineses foram mortos em ataques coordenados a duas bases no centro do país. O caso preocupou autoridades internacionais, uma vez que há presença de militares da França e de outros países na região.