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17 outubro 2019

Promotoria da Espanha pede prisão de 8 anos para militar brasileiro detido com cocaína em avião presidencial

Sargento da Aeronáutica Manoel Silva Rodrigues foi preso em junho com 37 quilos de cocaína. Denúncia pede pagamento de multa superior a R$ 18 milhões.


Por G1

A promotoria da Espanha pediu oito anos de prisão ao militar brasileiro Manoel Silva Rodrigues, que entrou no país com cocaína em avião presidencial durante viagem de comitiva para o encontro do G-20, ocorrido no Japão em junho.

Sargento da Aeronáutica brasileira Manoel Silva Rodrigues, que foi detido na terça-feira (25) no aeroporto de Sevilha, na Espanha — Foto: Redes sociais/ Reprodução TV Globo
Sargento da Aeronáutica brasileira Manoel Silva Rodrigues, que foi detido na terça-feira (25) no aeroporto de Sevilha, na Espanha — Foto: Redes sociais/ Reprodução TV Globo

A denúncia diz que o sargento da Aeronáutica foi flagrado com 37 pacotes retangulares de cocaína, que, juntos, somavam 37 quilos. Inicialmente, a informação era de que os policiais apreenderam 39 quilos da droga.

A prisão ocorreu durante parada no aeroporto de Sevilha em 25 de julho. O militar estava em um dos aviões da comitiva que levava o presidente Jair Bolsonaro à cúpula na cidade japonesa de Osaka. Bolsonaro, no entanto, não estava no avião do militar e, segundo a Aeronáutica, a tripulação ficaria na cidade espanhola para dar apoio ao grupo que viajava com o presidente.


Promotoria da Espanha pede pena de 8 anos ao sargento brasileiro que levou 37 quilos de cocaína — Foto: Arte/G1
Promotoria da Espanha pede pena de 8 anos ao sargento brasileiro que levou 37 quilos de cocaína — Foto: Arte/G1

Além dos oito anos de prisão, a promotoria espanhola pede que Rodrigues pague multa de 4 milhões de euros – mais de R$ 18 milhões. A Aeronáutica do Brasil também instaurou investigação sobre o caso.

Até a última atualização desta reportagem, o G1 não havia conseguido contato com a defesa de Rodrigues. Ele não é mais representado pelo primeiro advogado que ficou responsável pelo caso.


Prisão na Espanha

De acordo com o inquérito da Aeronáutica obtido pela TV Globo, o sargento somente precisou submeter a bagagem a um raio-x em Sevilha. Na Base Aérea de Brasília, houve apenas pesagem das malas — e Silva Rodrigues sequer passou por esse procedimento.

Na Espanha, o raio-x detectou presença de material orgânico na bagagem do militar. Questionado, o sargento voltou a afirmar que levava queijo a uma prima que morava na Espanha.

Quando as autoridades espanholas detectaram a presença de cocaína, Silva Rodrigues ficou em choque e não disse mais nada no local. Apenas depois, já à Justiça, o militar brasileiro afirmou que não sabia que havia cocaína na bagagem.

A TV Globo apurou que Silva Rodrigues fez ao menos 30 viagens nacionais e internacionais pela Força Aérea Brasileira nos últimos cinco anos e transportou, além de Bolsonaro, os ex-presidentes Michel Temer e Dilma Rousseff.

Neste ano, o sargento esteve duas vezes na Espanha, em Las Palmas e em Madrid. De acordo com militares que viajaram com eles, não houve nessas ocasiões controle de raio-x no desembarque nos aeroportos espanhóis.

O incidente levou a comitiva que levava Bolsonaro a transferir a escala do avião do presidente, que chegaria depois, de Sevilha a Lisboa.


Avião Beechcraft-18 UC-45 FAB - GIIC

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