O presidente norte-americano recentemente criticou os governos anteriores por arrastarem Washington para guerras no Oriente Médio.
Sputnik
Após o início da operação militar turca na Síria, os EUA anunciaram que pretendiam retirar parte de suas tropas da região.
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O secretário do Conselho Supremo de Segurança Nacional do Irã, Ali Shamkhani, afirmou que o Oriente Médio seria "um lugar mais seguro sem os EUA", ressaltando que Washington deveria retirar totalmente suas tropas de toda a região e não apenas da Síria.
Ele também fez questão de ressaltar que as próprias autoridades norte-americanas reconheceram que o envolvimento dos EUA nas guerras da região foi um erro.
Ao comentar a recente declaração de Trump, o secretário iraniano declarou que a administração compreendeu que "a equação de poder e política no Oriente Médio mudou" e que os EUA já não possuem a posição de liderança na região.
"Washington tem duas opções: fingir ser uma superpotência com despesas enormes ou adotar uma política realista, aceitar as realidades e se salvar dos custos dos planos expostos", afirmou.
O major-general Hossein Salami, um dos chefes da Guarda Revolucionária do Irã, declarou que, a julgar pela atual situação, a República Islâmica está "avançando" e "derrotando" seus inimigos. Além disso, enfatizou que a "vontade" do Irã não pode ser mudada ou afetada por fontes externas.
Suas declarações foram concedidas meses depois de o sistema de defesa antiaérea Khordad-3 do Irã derrubar um drone norte-americano RQ-4, que violou o espaço aéreo iraniano. Teerã também apontou que ainda havia um avião P-8 Poseidon na mira, mas optou por não destruí-lo.
Em setembro, os EUA acusaram o Irã de atacar instalações petrolíferas da Arábia Saudita, que estavam sendo "protegidas" pelos sistemas de defesa antiaérea de produção norte-americana Patriot.