O "think tank" RAND, ligado ao governo norte-americano, publicou um plano de "contenção" da Rússia na região do mar Negro.
Sputnik
O plano foi elaborado por diversos cientistas políticos da organização. O material acusa a Rússia de ter uma "influência maligna" na região do mar Negro.
Navios da OTAN no Mar Negro © AFP 2019 / DANIEL MIHAILESCU |
Contenção
O plano traz consigo alguns passos que deverão ser tomados pelos países ocidentais contra a influência da Rússia na região.
O primeiro deles seria a instalação de mísseis de defesa do litoral na Romênia e Bulgária. Além disso, o plano recomenda aos países ocidentais instalar sistemas de defesa antiaérea para fazer frente aos mísseis da Rússia.
O plano recomenda ainda uma maior cooperação militar do Ocidente com a Ucrânia e Geórgia, bem como uma maior presença da OTAN na área.
O documento reconhece que uma solução meramente militar não seria suficiente para conter a Rússia.
São defendidas medidas fora do campo militar para fortalecer a integração regional contra Moscou.
"Medidas não militares como negociações de paz, apoio a projetos econômicos, desenvolvimento da infraestrutura regional, [...] também poderiam conter a influência russa", escreve a RAND.
Resposta equivalente
Já as autoridades russas afirmam que, com o aumento da presença da OTAN na região, os países ocidentais quebram a promessa feita ainda nos anos 90 de que a OTAN não se expandiria para a Europa de Leste.
As já tensas relações entre Washington e Moscou só piorariam com a maior presença de tropas estrangeiras no mar Negro.
A Rússia deixou claro, por mais de uma vez, que tais medidas da OTAN serão seguidas por uma resposta equivalente de Moscou.
Já as autoridades russas afirmam que, com o aumento da presença da OTAN na região, os países ocidentais quebram a promessa feita ainda nos anos 90 de que a OTAN não se expandiria para a Europa de Leste.
As já tensas relações entre Washington e Moscou só piorariam com a maior presença de tropas estrangeiras no mar Negro.
A Rússia deixou claro, por mais de uma vez, que tais medidas da OTAN serão seguidas por uma resposta equivalente de Moscou.