A Lockheed Martin revelou o principal problema para o desenvolvimento de suas armas hipersônicas.
Sputnik
A tecnologia para fazer com que os mísseis voem a uma velocidade cinco vezes maior que a do som não seria o principal problema no desenvolvimento em série e implantação de armas hipersônicas nos EUA.
© AP Photo / Força Aérea dos EUA |
Eric Scherff, um dos principais especialistas industriais em tecnologia hipersônica da Lockheed Martin, afirmou que o desafio mais importante para produzir e integrar armas hipersônicas em massa estaria ligado à cadeia de suprimentos requeridas para que essas armas sejam construídas em grandes quantidades para o Pentágono, cita o Breaking Defense.
A Lockheed Martin, por sua vez, afirma que está fazendo tudo ao seu alcance para garantir o fluxo de materiais e engenheiros para o desenvolvimento de armas hipersônicas no país.
Vale destacar que o problema já afetou igualmente um dos programas mais importantes do Pentágono, o projeto do caça F-35, bem como o do míssil ar-terra JASSM.
Para as forças norte-americanas, as armas hipersônicas são parte de sua estratégia para armas de longo alcance. Entretanto, o corte dos gastos de defesa estaria prejudicando o cronograma do programa. Scherff acredita que o Exército dos EUA conseguirá seu programa de armas hipersônicas até 2023 caso o Congresso aprove uma lei regulando os gastos de defesa.
Miniatura - F-35 Lightwing II (Maisto) |