Os EUA estão atrás da China em inúmeras tecnologias críticas, tornando o papel do setor de tecnologia privada mais importante do que nunca para a segurança nacional e econômica americana, disse na quarta-feira uma autoridade do Departamento de Defesa.
Poder Aéreo
LAGUNA BEACH, Califórnia – Michael Brown, diretor da Unidade de Inovação em Defesa, uma filial do Pentágono, disse que, embora os EUA tenham liderança em determinadas tecnologias, a lista de tecnologias em que a China tem vantagem é extensa, incluindo: redes celulares 5G, drones, baterias, sistemas hipersônicos, energia eólica e solar, bem como criptomoeda.
LAGUNA BEACH, Califórnia – Michael Brown, diretor da Unidade de Inovação em Defesa, uma filial do Pentágono, disse que, embora os EUA tenham liderança em determinadas tecnologias, a lista de tecnologias em que a China tem vantagem é extensa, incluindo: redes celulares 5G, drones, baterias, sistemas hipersônicos, energia eólica e solar, bem como criptomoeda.
“Várias delas são preocupantes do ponto de vista da segurança nacional”, disse Brown.
E mesmo com as tecnologias em que os EUA estão à frente, a liderança não é “intransponível”, disse Brown durante a conferência WSJ Tech Live.
Brown disse que a falta de investimento do governo dos EUA faz parte do problema. Sessenta anos atrás, a maior parte da inovação tecnológica do país era apoiada pelos militares, disse ele. Mas o investimento do governo está em constante declínio desde a década de 1960.
Isso deixa a tecnologia para sistemas de defesa e armas e ajuda humanitária e de desastres para o Vale do Silício, disse Brown.
As tensões entre Washington e o Vale do Silício podem dificultar esse casamento. Funcionários de grandes empresas como o Google, da Alphabet Inc., se opuseram a trabalhar em tecnologia que poderia ser usada em combate, e as startups se preocupam com a burocracia de fazer negócios com o Pentágono e perder negócios comerciais mais lucrativos. No ano passado, o Google retirou-se de um projeto para ajudar as forças armadas dos EUA a melhorar as imagens dos drones aéreos após um protesto dos funcionários.
FONTE: Wall Street Journal