Presidente americano cancelou reunião secreta com líderes do Talibã neste sábado (7). O objetivo dos encontros é pôr fim à mais longa guerra em que os EUA já se envolveram.
France Presse
Os talibãs afirmaram neste domingo (8) que os Estados Unidos "vão sofrer mais do que ninguém" depois que o presidente Donald Trump suspendeu, de repente, as conversas em curso. O grupo, porém, deixou as portas abertas para futuras negociações.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump — Foto: Alex Brandon/AP |
O objetivo dos encontros, que se arrastam há mais de um ano, é pôr fim à mais longa guerra em que os Estados Unidos já se envolveram.
"Ainda (...) acreditamos que o lado americano voltará a esta posição. (...) Nossa luta durante os últimos 18 anos tinha de ter mostrado aos americanos que não ficaremos satisfeitos até vermos o fim completo da ocupação", tuitou o porta-voz dos talibãs, Zabihullah Mujahid.
O secretário de Estado americano, Mike Pompeo, reagiu, afirmando neste domingo que os EUA estão dispostos a reabrir as negociações, se os talibãs mudarem de atitude e respeitarem seus acordos.
Pompeo disse também que o presidente Donald Trump "ainda não decidiu" se levará adiante a decisão de retirar os milhares de soldados americanos estacionados no Afeganistão, conforme previsto no projeto de acordo em discussão com os talibãs.
Cancelamento após ataque em Cabul
Donald Trump anunciou no sábado o cancelamento de uma reunião secreta prevista para este domingo (8) com líderes do Talibã em Camp David depois de um ataque em Cabul que resultou na morte de um militar americano.
O Talibã "admitiu um ataque em Cabul que matou um de nossos grandes soldados e outras 11 pessoas", tuitou Trump, decidindo pelo "cancelamento imediato" de uma "reunião secreta" e a suspensão das negociações para retirar as tropas americanas do Afeganistão.
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