A polícia de Hong Kong disparou neste sábado gás lacrimogêneo para dispersar manifestantes pró-democracia depois de grupos favoráveis a uma maior ligação com a China terem arrancado mensagens contra o governo do “muro de John Lennon”, em uma revolta que já dura mais de três meses.
Por Jessie Pang e James Pomfret | Reuters
HONG KONG - O primeiro tubete de gás lacrimogêneo foi atirado quando os manifestantes arremessaram bombas de gasolina em direção aos policiais na cidade de Tuen Mun, e pela noite em Yuen Long.
Manifestantes anti-governo enfrentam a polícia em Hong Kong. 21/9/2019. REUTERS/Jorge Silva |
Sob forte sol, manifestantes em Tuen Mun incendiaram uma bandeira chinesa e derrubaram cercas de madeira e de metal e tomaram materiais de controle de tráfego e os usaram para bloquear ruas, uma das quais ficou sob chamas.
Alguns manifestantes depredaram uma estação de trem, desenterraram tijolos e pegaram pedras na linha de trem para servirem como arma. Outros usaram extintores de incêndio contra a polícia, que prendeu várias pessoas.
Centenas de manifestantes recuaram quando o gás lacrimogêneo foi atirado, espalhando-se sobre uma avenida para depois se reagrupar. Outros se dispersaram em shoppings e ruas paralelas.
Dezenas de partidários de Pequim destruíram partes do moisaico de papéis colantes que pediam por democracia e denunciavam a intromissão chinesa na ex-colônia britânica, que retornou ao controle da China em 1997.
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