A Rússia pediu nesta segunda-feira aos países do Oriente Médio e de fora da região que não tirem “conclusões precipitadas” sobre quem realizou os ataques a instalações petrolíferas da Arábia Saudita.
Por Maria Tsvetkova | Reuters
MOSCOU - Uma importante autoridade do governo norte-americano disse no domingo que as evidências do ataque, que atingiu a maior instalação de processamento de petróleo do mundo, indicaram que o Irã está por trás da ação, em vez do grupo iemenita houthi que assumiu a responsabilidade.
Fumaça em instalação da Aramco em Abqaiq, na Arábia Saudita 14/09/2019 REUTERS/Stringer |
O presidente dos EUA, Donald Trump, disse no domingo que os Estados Unidos estão preparados para uma possível resposta ao ataque às instalações de petróleo da Arábia Saudita.
O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, questionado sobre a declaração dos EUA, disse: “Temos uma atitude negativa em relação ao aumento das tensões na região e pedimos a todos os países da região e de fora dela que evitem medidas ou conclusões precipitadas que possam aprofundar a desestabilização”.
Em comunicado separado na segunda-feira, o Ministério das Relações Exteriores da Rússia disse acreditar que a troca de ataques contra alvos civis era “uma consequência direta da forte crise política e militar no Iêmen”.
“Acreditamos que é contraproducente usar o que aconteceu para aumentar as tensões em torno do Irã, em consonância com a bem conhecida política dos EUA”, afirmou o Ministério das Relações Exteriores.
“Propostas de ações retaliatórias difíceis, que parecem ter sido discutidas em Washington, são ainda mais inaceitáveis”.
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