O Irã disse nesta segunda-feira (30) que o ataque com drones contra refinarias de petróleo na Arábia Saudita foi um ato de "legítima defesa" dos rebeldes houthis do Iêmen.
Sputnik
A ofensiva contra as instalações petrolíferas aconteceu no dia 14 de setembro. Os houthis, que são apoiados por Teerã, reivindicaram responsabilidade pela ação. Os Estados Unidos e a Arábia Saudita, no entanto, acusam os iranianos de estarem por trás do ataque.
© AP Photo / Hani Mohammed |
Os sauditas lideram uma coalizão que luta ao lado do governo do Iêmen na guerra civil do país desde 2015.
O Irã, por sua vez, nega participação na ofensiva e diz que qualquer ação de retaliação contra o país terá como resultado uma guerra.
'Apoio espiritual e político'
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores iraniano, Abbas Mousavi, disse que as acusações contra Teerã são "infundadas", segundo publicado pela agência AP. O funcionário acrescentou que o Irã apoia os houthis por meios "espirituais e políticos". Segundo ele, um "cessar-fogo e o diálogo" são as únicas maneiras para salvar a Arábia Saudita.
Recentemente, um porta-voz do governo iraniano, Ali Rabiei, disse que o mundo ignora outra possibilidade sobres os ataques: os houthis teriam usado armas russas apreendidas pelo exército iemenita ou adquiridas no comércio de armamentos.
O ataque contra as refinarias sauditas aumentou a tensão entre Washington e Teerã, que estão em crise desde que o presidente americano, Donald Trump, decidiu sair do acordo nuclear assinado em 2015 entre o Irã e potências mundiais. Após deixar o pacto, os EUA aplicaram novas sanções contra Teerã.
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