Chefe da Guarda Revolucionária do país disse que não permitirá que a guerra alcance o território iraniano.
EFE
O general Hossein Salami, chefe da Guarda Revolucionária do Irã, disse neste sábado (21) que não permitirá que nenhum país faça ataques em solo iraniano. A declaração foi uma resposta ao envio de tropas dos Estados Unidos ao Golfo Pérsico.
Hossein Salami | Reprodução |
"Nunca permitiremos que a guerra alcance nosso território. Não pararemos até a destruição do agressor e não deixaremos nenhum lugar seguro", garantiu Salami, durante a inauguração de uma exposição de destroços de drones americanos derrubados pelo Irã.
A tensão com os Estados Unidos cresceu nos últimos dias, depois que a gestão do presidente Donald Trump acusou os iranianos dos ataques realizados há uma semana contra a companhia petrolífera saudita Aramco.
O Irã nega envolvimento no ataque, que foi reivindicado pelo movimento houthi do Iêmen, um grupo alinhado ao Irã e atualmente lutando contra uma aliança liderada pela Arábia Saudita na guerra civil do Iêmen.
Apesar do governo iraniano negar qualquer envolvimento com o caso, os EUA impuseram mais sanções ao Banco Central do país asiático, e ainda enviou tropas para a Arábia Saudita e Emirados Árabes, uma decisão considerada moderada, já que eram planejadas opções militares para a região.
As autoridades iranianas já tinham se manifestado anteriormente que responderiam com firmeza a qualquer ataque, mas, sem a firmeza com que Salami garantiu neste sábado.
"Nossa resposta não será limitada. Temos a capacidade de responder e estamos preparados diante de qualquer cenário", afirmou.
O chefe da Guarda Revolucionária destacou a grande capacidade, segundo ele, do Irã derrubar drones, como aconteceu em junho deste ano, com um equipamento americano, no estreito de Ormuz.
"Derrubaremos cada drone que viole o nosso espaço aéreo", ameaçou.
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