O primeiro-ministro do Paquistão, Imran Khan, usou um discurso de comemoração do Dia da Independência nesta quarta-feira para acusar a Índia de planejar uma ação militar na Caxemira, região em disputa que há tempos causa atritos entre os vizinhos detentores de armas nucleares.
Por Alasdair Pal e Syed Raza Hassan | Reuters
ISLAMABAD/KARACHI - A Índia revogou o status especial de sua porção da Caxemira no Himalaia, conhecida como Jammu e Caxemira, em 5 de agosto e procurou conter a revolta generalizada cortando as comunicações e reprimindo a liberdade de movimento.
ISLAMABAD/KARACHI - A Índia revogou o status especial de sua porção da Caxemira no Himalaia, conhecida como Jammu e Caxemira, em 5 de agosto e procurou conter a revolta generalizada cortando as comunicações e reprimindo a liberdade de movimento.
O primeiro-ministro do Paquistão, Imran Khan 22/07/2019 REUTERS/Jonathan Ernst |
Islamabad retaliou suspendendo o comércio bilateral e todas as ligações de transporte público com a Índia, além de expulsar o embaixador de Nova Délhi da capital.
Nesta quarta-feira, Khan viajou a Muzaffarabad, capital da Caxemira administrada pelo Paquistão, sua primeira visita à região desde que se tornou líder de seu país em 2018.
Em um discurso, ele disse ao Parlamento regional que a Índia planeja ações mais abrangentes do que as de fevereiro, quando seus caças atacaram dentro do Paquistão após uma escalada dramática da tensão entre os rivais.
“Eles fizeram um plano mais horrível para desviar a atenção do mundo de sua manobra na Caxemira, eles planejam ações na Caxemira Livre”, disse Khan se referindo à porção sob controle paquistanês.
“O Exército paquistanês está totalmente ciente de que eles (Índia) fizeram um plano para agir na Caxemira Livre”.