País precisa ter pelos menos 80% de sua frota em condições de operar, diz ex-secretário de Defesa dos EUA. Além do desgaste, os cortes em manutenção podem deixar outras aeronaves inoperacionais.
Sputnik
O B-1B Lancer é o único bombardeiro supersônico dos EUA a entrar em serviço na Força Aérea do país. Atualmente, Washington possui algumas dezenas do modelo. No entanto, poucas unidades estão em condições de operar, informou o site Military Watch.
Rockwell B-1B Lancer © REUTERS / Força Aérea dos EUA |
Em números, das 61 unidades em serviço, somente 6 estão em condições de operar. Enquanto isso, outros 15 aviões estão com carência de manutenção e os 40 restantes não podem operar por outras razões.
A principal razão é o alto desgaste que as aeronaves sofreram, segundo o chefe do Comando Estratégico John Hyten.
A situação é tão precária que os pilotos foram designados para outros modelos devido à falta de aeronaves B-1B para treino.
Recentemente, foi revelado que os EUA reduzirão em US$200 milhões a manutenção dos F-35, tendo em vista a necessidade de buscar novos provedores de certas peças para o avião, uma vez que a Turquia saiu do seu programa de produção.
Em 2018, o ex-secretário de Defesa dos EUA, James Mattis, declarou que seu país precisa ter pelo menos 80% de seus aviões em condições de operar. No entanto, o estado dos B-1B e os cortes na manutenção dos F-35 poderão tornar tal tarefa impossível.
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