O ministro das Relações Exteriores do Irã, Mohammad Javad Zarif, disse nesta quarta-feira que Teerã pode agir “imprevisivelmente” em reação às políticas “imprevisíveis” do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
Simon Johnson | Reuters
ESTOCOLMO - As tensões entre Teerã e Washington aumentaram desde que o governo Trump se retirou de um acordo internacional para conter as ambições nucleares iranianas no ano passado e começou a intensificar sanções. As autoridades do Irã repudiaram as novas penalidades, que veem como uma “guerra econômica”.
“A imprevisibilidade mútua levará ao caos. O presidente Trump não pode ser imprevisível e esperar que outros sejam previsíveis. A imprevisibilidade levará à imprevisibilidade mútua, e imprevisibilidade é caos”, disse Zarif em um discurso no Instituto Internacional de Pesquisas da Paz de Estocolmo (Sipri).
Nos últimos meses, o comércio global de commodities foi abalado por uma série de ataques a embarcações mercantes internacionais, que os EUA atribuíram ao Irã, e pela apreensão de um navio-tanque britânico. Teerã negou as acusações.
Washington, que tem de longe o maior contingente naval do Ocidente no Golfo Pérsico, vem pedindo aos seus aliados para participarem de uma operação para proteger o Estreito de Ormuz, uma rota vital para a indústria petroleira mundial.
ESTOCOLMO - As tensões entre Teerã e Washington aumentaram desde que o governo Trump se retirou de um acordo internacional para conter as ambições nucleares iranianas no ano passado e começou a intensificar sanções. As autoridades do Irã repudiaram as novas penalidades, que veem como uma “guerra econômica”.
Ministro das Relações Exteriores do Irã, Mohammad Javad Zarif, em Caracas 20/07/2019 REUTERS/Manaure Quintero |
“A imprevisibilidade mútua levará ao caos. O presidente Trump não pode ser imprevisível e esperar que outros sejam previsíveis. A imprevisibilidade levará à imprevisibilidade mútua, e imprevisibilidade é caos”, disse Zarif em um discurso no Instituto Internacional de Pesquisas da Paz de Estocolmo (Sipri).
Nos últimos meses, o comércio global de commodities foi abalado por uma série de ataques a embarcações mercantes internacionais, que os EUA atribuíram ao Irã, e pela apreensão de um navio-tanque britânico. Teerã negou as acusações.
Washington, que tem de longe o maior contingente naval do Ocidente no Golfo Pérsico, vem pedindo aos seus aliados para participarem de uma operação para proteger o Estreito de Ormuz, uma rota vital para a indústria petroleira mundial.